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25/04/2024 às 05:20h
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A BATALHA FINAL - VINGANÇA ANCESTRAL (CONCLUSÃO)


KA-KA-KABUM...BUM......KABUM...BUM...BUUUUUMMMM!
Os Espectros Malignos se reúnem, aos milhares, nos céus de Pillai, sitiando a cidade flutuante, e iniciam um poderoso ataque contra a barreira mágica.
O barulho das explosões é ensurdecedor e a barreira mágica, que protege a cidade contra as possessões demoníacas dos Aquarians, enfraquece-se perigosamente.
Imediatamente, Yaratus, Líder do Esquadrão de Magos, e o Xamã Real Razik, em conjunto com seus Xamãs, reúnem todas as forças que lhes restam para fortalecer a barreira mágica.
Milhares de pristonianos refugiados em Pillai estão em grave perigo.
Se os Espectros Negros atravessarem a barreira mágica e os possuírem, não haverá mais nada que impedirá os Aquarians de dominar todo o continente.
O Comandante Derik convoca, então, todos os Líderes de Esquadrão disponíveis: Naratus, Líder do Esquadrão de Cavaleiros; Ceres, Líder das Assassinas Reais; Kyros, Líder do Esquadrão de Lutadores; e Alena, Líder do Esquadrão de Atalantas.
Diante do Conselho Real, o Comandante Derik expõe o seu audacioso plano, como se fosse a sua última missão:
 
- “O inimigo está prestes a invadir Pillai.
Se os milhares de pristonianos, que estão aqui, forem infectados, será o nosso fim!
Precisamos afastar os Espectros Malignos da cidade!
Não podemos expurgar os demônios. Mas, podemos ganhar tempo para que Celina derrote Yagditha.
Somos guerreiros pristonianos!
Preparamo-nos a vida toda para este momento, em que sacrificaríamos as nossas vidas pela sobrevivência do nosso povo, honrando os deuses e os nossos antepassados.
Para nós, não há morte mais honrosa do que sucumbir em batalha, lutando pela justiça e pela liberdade!
Avancemos, agora, bravos guerreiros!
Irmãos e irmãs, hoje, entregamos as nossas vidas e as nossas almas aos deuses do Priston, com alegria em nossos corações.
A civilização pristoniana prevalecerá!
Que os deuses estejam conosco!
Por Idhas!!!, convoca o Comandante Derik, com grande eloquência.
- “POR IDHAS!
HOOOOOOOOUUU!!!”, gritam, todos os Líderes de Esquadrão, em uníssono e, bradando suas armas no ar, entoam um grito de guerra tão poderoso, que ecoa através dos céus e intimidam os seus inimigos.
 
O Esquadrões e seus Líderes posicionam-se em todo o perímetro da cidade de Pillai e observam, cuidadosamente, os Espectros Malignos voando do lado de fora da barreira.
Num movimento sincronizado, todos saltam no ar e agarram-se, cada um deles, a um Espectro Maligno, arrastando-o para o chão, num mergulho mortal.
A perigosa estratégia do Comandante Derik funciona e os Esquadrões conseguem levar a luta para o solo e atrair todos os Espectros Malignos para longe de Pillai.
Mas, quando entram no combate corpo-a-corpo, prontamente, percebem estar diante de um terrível e tenebroso inimigo.
Além de reunir o poder de muitos Espectros Negros, a rajada de ar, criada pelo bater das avantajadas asas dos Espectros Malignos, é capaz de arrastar para longe até o mais poderoso dos guerreiros.
Os Líderes de Esquadrão são Primus Inter Pares, os melhores na sua respectiva classe de guerreiros, eleitos para representar a sua egrégora perante o Conselho Real e defender o continente pristoniano contra a constante ameaça das forças do mal.
Mesmo diante da própria representação do mal, encarnada em demônios horripilantes, os campeões dos pristonianos não se intimidam e engajam-se em uma batalha sangrenta que não pode ser vencida, dispostos a sacrificarem as suas próprias vidas.
Naratus encurrala um dos Espectros Malignos no interior da floresta, restringindo o alcance do voo e os seus movimentos. De um salto, para o alto do tronco de uma árvore, quicando nele com os ambos os pés e ganhando novo impulso, lança-se acima do inimigo e crava a sua espada no topo da cabeça da besta, liquidando-a.
Após atordoar o seu oponente com o um Golpe Galaxial, quando o Espectro Maligno tenta fugir usando as suas poderosas asas, Alena usa o seu escudo para vencer a força do vento, arremessa a sua lança em direção ao céu e, com uma impressionante precisão, dilacera a asa da criatura alada, derrubando-a ao chão. Em seguida, finaliza-a resolutamente.
O Comandante Derik aproxima-se, rapidamente, do seu inimigo com o poder da Lua Crescente, vencendo a resistência das torrentes de ar. Quando o adversário está ao alcance dos seus golpes, desfere um ataque fatal com a sua Espada Sagrada e decapita, sem piedade, o Espírito Maligno.
Ceres esquiva-se, habilmente, das rajadas de vento, projetando-se atrás do corpo do seu inimigo. Manejando a sua Adaga afiada, decepa as asas do Espírito Maligno e atravessa, mortalmente, o seu coração.
Cortando o vento com o seu Machado, quando Kyros consegue chegar perto do seu oponente, gira-o como um moedor de carne nas asas e pernas da criatura alada, incapacitando-a. Com um Golpe Baixo, esmaga o Espírito Maligno e conecta um Golpe Mortal na sequência.
Seguindo o exemplo e as táticas dos seus Líderes, gradativamente, os Esquadrões conseguem replicar as suas vitórias.
Apesar das dificuldades, um a um, os Espectros Malignos começam a ser derrotados.
A sensação reconfortante dos guerreiros pristonianos terem conquistado a improvável vantagem na batalha, ainda que mínima, é fugaz e ilusória. Imediatamente após, os Espectros Negros que integravam o corpo astral do ectoplasma dos Espectros Malignos derrotados, embora enfraquecidos, juntam-se com outros Espectros Negros mais energizados, que vagavam nas proximidades em busca de novos corpos para possuir, ressuscitam e dão forma a outros Espectros Malignos, tão poderosos quanto aqueles que os antecederam.
Com o exército inimigo se retroalimentando, continuamente, a partir dos próprios demônios das falanges de Espectros Negros, as chances de vencer a batalha tornam-se mais e mais exíguas.
A cada Espectro Maligno derrotado, a energia e o vigor dos Esquadrões se esvaem no mesmo ritmo em que um novo Espectro Maligno ressurge para ocupar o seu lugar.
De repente, miraculosamente, como se os deuses os tivessem chamado, pequenos grupos de guerreiros pristonianos chegam, vindos de todos os lugares, e juntam-se à luta heroica do Comandante Derik e dos Líderes de Esquadrão.
Os boatos de que a cidade de Pillai estava contra-atacando o inimigo espalharam-se rapidamente e inspiraram os grupos de refugiados a engajaram-se na ousada contraofensiva, todos equipados com as Máscaras Mágicas criadas pelo Espírito da Esmeralda.
O povo pristoniano se inflama e une-se, com coragem, para lutar contra aqueles que desejam a sua extinção, numa batalha épica pela sua liberdade e pela própria existência.
No fundo do mar, em sincronicidade com o levante dos pristonianos em terra, a batalha se intensifica e os estrondos do feroz combate ressoam através das estruturas da Fortaleza de Yagditha e fazem o Santuário do Abismo estremecer.
Percebendo a delicadeza e a beleza daquele momento, a sensível deusa Idhas expande a sua força e emana a sua poderosa irradiação divina, numa manifestação de profundo amor por todos os pristonianos, pelo povo das águas, por todos os seres.
A energia da deusa alcança e envolve a totalidade das criaturas dos dois mundos, sem exceção.
Em todos os lugares, inundados por um sentimento caloroso, os guerreiros do continente e do Abismo do Mar ouvem a mensagem da deusa Idhas, simultaneamente, como se as suas palavras reverberassem, diretamente, dentro dos seus corações e no profundo de suas mentes:
 
- “Honrados e corajosos guerreiros do mundo do Priston!
Recebam as bênçãos da Grande Aliança dos Deuses!
Dos deuses, através de mim, Idhas, para todos vocês.
Sintam a nossa presença, recebam a nossa força e confiem que nós, os deuses, estamos lutando por vocês, com vocês, dentro de vocês e à frente de vocês!
Nós estamos aqui!
Avancem, unidos, no nosso poder!”, canaliza a Sábia Celina a oração da deusa Idhas.
 
O magnetismo da chama sagrada dos deuses desperta Midranda afinal.
Sob a superfície das águas medicinais da Fonte de Zairweus, os seus assustadores olhos vermelhos se incandescem e brilham intensamente, sinistros e vívidos, mas o seu corpo permanece imóvel.
Em seguida, as suas hordas adormecidas começam a se mover lentamente, recuperando-se da estase.
No mesmo instante, no palco em que se encena a Batalha Final da Guerra dos Mundos, que determinará a sobrevivência de todas as civilizações do Priston, guiados pela luz da Grande Aliança dos Deuses, Gallia deflagra uma nova investida contra o exército de Aquarians, formado por pristonianos e seres aquáticos possuídos, coordenando a ação com todos os Líderes de Esquadrão e o Príncipe Zarad para performance do seu último ato.
Na batalha mais longa de suas vidas, todas as estratégias e táticas de guerra imagináveis já foram executadas e falharam.
O fato é que o inimigo é muito poderoso.
Dando prosseguimento ao seu novo plano de ataque que, para ser bem sucedido, depende muito mais da força do coração dos guerreiros do que da estratégia e da tática empregadas, Gallia posiciona os Esquadrões e os seus respectivos Líderes em quatro quadrantes, cobrindo todo o perímetro em torno de Yagditha, inteligentemente, posicionado no centro do seu exército, que o circunda e o protege.
Ao sinal de Gallia, Zarad e seus tritões partem para o ataque e ditam o ritmo para o início da realização da última jornada dos vencedores dos deuses, à frente dos seus bravos companheiros de classe e irmãos na luta.
Enquanto as Sacerdotisas dos Elementos, protegem a deusa Idhas, a Clériga do Templo e Marina, em quatro frentes de batalha, simultaneamente, os Líderes de Esquadrão avançam, agressivamente, contra  exército inimigo, esperando que, ao menos, alguns deles consigam aproximar-se de Yagditha para confrontá-lo diretamente e possibilitar que a parte final do ritual de exorcismo seja realizada.
Zarad e seus tritões concentram-se em neutralizar os Espectros Malignos que se opõem à ofensiva por toda parte.
Graças ao conhecimento milenar da magia, herdado de seus pais, adquirido e desenvolvido pelo evoluído povo das águas, Zarad consegue neutralizar a capacidade dos Espectros Negros de se reagrupar e formar novos Espectros Malignos, indefinidamente, após serem derrotados.
Entretanto, em menor número, os tritões de Zarad só conseguem cobrir o quadrante de um único Líder de Esquadrão por turno, impossibilitando um ataque conjunto e simultâneo, necessário para sobrepujar o poder superior do semideus Yagditha, ainda mais fortalecido pela possessão demoníaca de Vomori, líder dos Aquarians.
Com muito esforço e apoiado pela bravura do Esquadrão de Pikes, graças à cobertura de Zarad e seus lendários tritões, Paros consegue avançar até o ponto em que o Yagditha se coloca ao alcance de sua Foice.
Mas, ao disparar o seu Ceifador Dançante, o Tridente de Yagditha bloqueia o mortal golpe giratório de Paros, enquanto ainda executava o movimento no ar, e atravessa o seu abdômen, ferindo-o gravemente.
Com Paros preso às pontas de anzol da sua arma trifurcada, Yagditha arremessa o guerreiro indefeso para longe, dilacerando a sua pele ao soltar-se dos ganchos na ponta do Tridente.
Com a derrota de Paros, o Príncipe Zarad conduz os seus tritões para o segundo quadrante da zona de guerra.
Mercuros, Líder do Esquadrão de Mecânicos, engaja-se na sequência, quando os tritões afastam os Espectros Malignos e os Mecânicos abrem caminho através do poder destrutivo das suas Minas Terrestres.
Finalmente, diante de Yagditha, mesmo após testemunhar o violento contra-ataque que massacrou o destemido Paros, quando tem a sua chance, Mercuros não hesita e reúne todas as suas forças para executar o seu mais poderoso golpe, o Ciclone.
Executados numa velocidade impressionante, os três primeiros ataques do Líder do Esquadrão de Mecânicos, atingem em cheio o seu oponente, que parece abalar-se por um momento. Mas, quando Mercuros salta ao ar, preparando-se para desferir o seu último e mais poderoso golpe, da fantástica sequência de movimentos, Yagditha intercepta-o com o seu Tridente e repele-o com violência desproporcional, disparando uma rajada de raios contra ele, verdadeiros relâmpagos, tão letais quanto o choque elétrico de uma enguia gigante.
Mercuros fracassa também..
Dois, dos mais fortes Líderes de Esquadrão do continente, são derrotados com grande facilidade pelo impiedoso e cruel inimigo, que os deixa quase mortos.
Observando o estado dos seus companheiros, após enfrentarem e serem destruídos por Yagditha, Gallia começa a pensar que meros mortais, ainda que sustentados pela força da Grande Aliança dos Deuses, não são páreo para um semideus possuído por um demônio.
Mesmo com a sua esperança abalada, invocando a ira dos deuses contra os seus inimigos, impulsionada pela incomparável habilidade de luta das Guerreiras do seu Esquadrão Especial, Gallia avança com a ferocidade de uma leoa contra as hordas de Yagditha.
Usando os seus poderosos Punhos, forjados a partir de metais raros e que possuem propriedades mágicas únicas, golpeia o algoz, violentamente, com o soco mais poderoso da sua habilidade de Obstrução, causando-lhe muita dor e desequilibrando-o. Em seguida, atinge o rosto do orgulhoso semideus com três chutes no ar, rápidos, certeiros e atordoantes, com a destreza do Falcão Caçador.
Yagditha, finalmente, parece cambalear e Gallia executa o que deveria ser o seu golpe de misericórdia. Entretanto, recuperando-se com uma rapidez surpreendente e sobrenatural, pela força da influência do poder obscuro de Vomori, Yagditha antecipa-se ao derradeiro ataque de Gallia e, quando a Guerreira desfere a Combinação de múltiplos socos com ambas as mãos, alternadamente, tem os seus Punhos destroçados e perfurados pelas pontas do Tridente de Yagditha, que atravessam a sua pele e fraturam vários ossos de seus dedos e mãos.
A Guerreira não pode mais seguir na luta e, também, é subjugada.
Os Líderes de Esquadrão, Paros, o Pike; Mercuros, o Mecânico; e Gallia, a Guerreira; três, dentre os mais poderosos guerreiros do mundo do Priston, um a um, são derrotados rapidamente pelo maligno semideus Yagditha. Totalmente incapacitados para continuar lutando, estão enfraquecidos, arrasados, humilhados e gravemente feridos.
Por fim, destinada a liderar a investida do último turno, Arteres, Líder do Esquadrão de Arqueiras, observa os seus irmãos caídos e é tomada por uma mistura de intensos sentimentos conflitantes, que partem da indignação e da raiva; passam pela compaixão contraditória ao seu desejo de vingança; chegam até o mais sublime amor incondicional; e explodem no seu coração, causando-lhe muita dor e sofrimento indescritíveis.  
Compadecido, o Príncipe Zarad lança o seu olhar sobre Arteres, acolhendo-a e encorajando-a. Sincronizados pela empatia, ambos acenam com a cabeça ao mesmo tempo, assentindo e cientes de serem eles a última esperança do mundo.
Resignados, aceitam o seu destino com uma coragem inabalável e altivez.
Neste momento, inesperadamente, quando já estão prontos para o ataque, sentem os seus corpos pulsarem ao serem banhados pela energia amorosa da deusa Idhas.
Todos os Líderes de Esquadrão caídos em batalha, também, têm a mesma sensação, naquele exato instante em que o tempo parece ter deixado de existir.
A aura de Celina se expande e a sua energia reverbera, também, nos espíritos do Comandante Derik, Naratus, Ceres, Kyros e Alena; Líderes de Esquadrão dos Cavaleiros, das Assassinas Reais, dos Lutadores e das Atalantas; que permaneceram no continente para defender o território terrestre da invasão dos Aquarians e já não têm mais forças para continuar lutando.
Os Espectros Malignos se reagrupam com outros Espectros Negros e regeneram-se, transformando-se no pesadelo de uma batalha sem fim.
É chegado o momento mais crítico da Batalha Final da Guerra dos Mundos!
Mesmo com a vitória pendendo para o lado do terrível inimigo, em que o domínio das trevas acarretará na extinção de toda a civilização conhecida, terrestre e aquática, despertados pelo amor da deusa Idhas, os campeões do Priston conectam as suas almas e unem os seus corações e mentes em um só corpo, buscando no âmago de suas entranhas, superando todos os seus limites e reunindo novas forças onde já não havia nenhuma, transferem toda a sua energia vital para a consciência da Arqueira Arteres.
 
- “Arteres, a Grande Aliança dos Deuses está com você!
A força que você precisa para vencer esta luta reside no seu interior.
Procure-a no mais íntimo do seu ser e você a encontrará.
Lembre-se de tudo o que você passou para chegar até aqui.
Use os seus sentimentos mais profundos para explodir e expandir a sua energia para concentrá-la na ponta da sua flecha”, instrui a deusa Idhas.
- “Arteres, use a força que me resta e o poder da minha lança! Derrote o inimigo!”, Arteres ouve a voz de Alena em sua mente e percebe a força da sua amiga Atalanta energizando o seu corpo.
- “Arteres, não desista! Eu acredito em você!”, o Comandante Derik entrega-se e transfere a sua energia para Arteres também.
- “Arteres! Arteres! Arteres!
A nossa força está com você!”, Naratus, Ceres e Kyros projetam a sua energia e depositam-na na Arqueira.
- “Vença esta Batalha pelos deuses, por Idhas e pelos pristonianos!”, mesmo quase inconscientes, Gallia, Paros e Mercuros, usam o pouco que lhes resta da sua força vital para concentrá-la na sua companheira.
 
De repente, pairando na eternidade e em torno de Arteres, surge uma aura dourada e, nela, é possível visualizar os espíritos de cada um dos Líderes de Esquadrão conectados a ela, unidos em espírito, numa única e poderosa força.
Fortalecido também, Zarad capta o bom momento e parte com os seus tritões para eliminar os Espectros Malignos, ao mesmo tempo em que Arteres tensiona as cordas do seu inigualável Arco, preparando-se e concentrando a sua força e a de todos os seus irmãos de batalha na ponta da sua Flecha.
Em uma fração de segundos, todo o sofrimento, tristeza e culpa, que permaneceram latentes no castigado coração da Arqueira desde que foi capturada e torturada por Yagditha, inundam todo o seu ser e materializam-se em “flashes” das suas memórias mais dolorosas.
No momento seguinte, as emoções reprimidas transmutam-se em uma energia jamais vista que, de tão intensa, transborda do seu corpo e forma uma grande cachoeira de luz cósmica, elevando o seu poder num nível jamais experienciado por ela.
Canalizando essa força incrível, o corpo da Arqueira e o seu Arco e Flecha são eletrificados com o poder do relâmpago do Trovão Roop amplificado infinitamente e, ao mesmo tempo, a invocação da sua ave Fênix, mais flamejante do que nunca, paira no ar, em postura de ataque.
A concentração e a força de Arteres atingem o seu ponto máximo e a Arqueira, então, respira profundamente e dispara o seu projétil, mirando o inimigo:
 
- “AAAAAAAAAAAAA... TSAAAAAAAAAAAAA!!!”, Arteres solta um grito de guerra e desfere um poderoso Tiro Fênix. Energizado pela força elétrica do Trovão Roop, o ataque sem precedentes da Arqueira libera uma energia inacreditável.
 
KABUM!
TRA-TRA-TA-LA-TRA-TA-TA-TA!
 
- “AAArgh!”, a Fênix calcina todos os inimigos à sua frente e atinge em cheio Yagditha, que urra de dor e cai desacordado ao chão.
 
Rapidamente, as Sacerdotisas dos Elementos criam um portal e teletransportam Celina, Diana e Marina até o local onde o corpo de Yagditha desabou.
A Clériga do Templo constata que o tirano ainda está vivo e, imediatamente, atuando em conjunto com a Sereia Marina e a deusa Idhas, estabelece uma conexão psíquica com a mente do imperador do Abismo do Mar, dando início à realização da última parte do ritual do exorcismo afinal.
Na mesma hora, Arteres, suas Arqueiras e todos os Líderes de Esquadrão, através dela; as Sacerdotisas dos Elementos; e o Príncipe Zarad, seguido de perto pelos seus tritões; engajam-se numa luta feroz para manter os Espectros Negros e Malignos afastados.
Desta vez, em vez de apenas conter o inimigo, como tentaram realizar na outra investida e falharam, com o líder dos Aquarians desacordado, os guerreiros avançam contra as hordas de demônios, empurrando-as para fora do círculo de proteção de Yagditha.
Os demais Líderes de Esquadrão, tanto em terra como no fundo do mar, e o Comandante Derik, que transferiram toda a sua energia vital para Arteres, ficam esgotados e perdem a consciência.
A deusa Idhas invoca a presença do deus Zairweus e toda a Grande Aliança dos Deuses, proferindo palavras na antiga língua sacerdotal esquecida e decreta:
 
- “Vomori, líder dos Aquarians, você e o seu povo foram banidos deste mundo pelo seu próprio deus-pai.
Você não tem direito de permanecer no corpo de Yagditha, que não lhe pertence.
Os corpos que os Aquarians ocupam não lhes pertencem.
Em nome do deus Zairweus e pelo poder da Grande Aliança dos Deuses, eu te expulso!”, Celina conclui o exorcismo.
 
Imediatamente após, um enorme feixe de luz, ergue-se, verticalmente, sobre a deusa Idhas e a presença da Grande Aliança dos Deuses e do deus Zairweus é tão intensa, que parece palpável, quase física.
A Joia da Alma brilha ainda mais em suas mãos e o símbolo de Zairweus no seu interior é ativado.
 
- “NÃÃÃOOO!!!
Malditos sejam os deuses!
Maldito seja o deus Zairweus!
Os Aquarians são os herdeiros deste mundo!
Nós somos legião!!!
Argh!!!
Pare!”, o demônio Vomori desliga-se do corpo de Yagditha e revela a sua verdadeira forma física diante de todos, praguejando e agonizando em dor.
Vomori é um Leviatã, uma criatura assustadora com dimensões colossais, aparência e constituição reptiliana, mas com a cabeça de um tubarão branco gigante.
Quando Vomori é subjugado, Celina ativa a sua Prisão Mágica e captura o grande demônio no seu interior.
A Prisão Mágica neutraliza o poder de Vomori e todos os espíritos dos Aquarians, também, enfraquecem-se e são expulsos dos corpos que tinham possuído e, desorientados, começam a fugir de volta para o portal dimensional aberto por Yagditha, quando rompeu o selo mágico do deus Zairweus, localizado no centro do seu Laboratório Secreto subterrâneo.
Os Espectros Malignos se desintegram e os Espectros Negros que os constituíam submetem-se ao poder do símbolo de Zairweus e, sem ter para onde ir, retornam para o subterrâneo do Abismo do Mar, através do portal, também.
A Batalha Final terminou!
Os guerreiros do Abismo do Mar, os guerreiros dos sete reinos do Príncipe Zarad e todos os pristonianos comemoram e celebram a vitória, como um só povo, cuja união foi forjada no sangue derramado em abundância naquela que se tornou a maior de todas as guerras, de todos os tempos, a Guerra dos Mundos.
Inesperadamente, distraído pelo tumulto da comemoração, o Príncipe Zarad é atingido, duramente, por um poderoso golpe.
Yagditha desperta e, sem que ninguém o note, avança com toda a sua agressividade característica contra Zarad, deslocando-o para longe e ferindo-o.
 
- “Zarad, você é um bastardo e jamais sentará no meu trono!
Você é culpado por tudo o que aconteceu aqui!
Você destruiu o Abismo do Mar e o meu legado.
Agora, vou acabar com você de uma vez por todas!
Morra!!!”, grita Yagditha, espumando de ódio.
 
Ainda atordoado e caído ao chão, sem conseguir entender o que está testemunhando, enquanto ouve as ameaças do seu inimigo mortal, Zarad observa um raio de luz dourada, tão intensa que parecia irradiar do próprio sol, descendo através do feixe de energia divina que paira sobre a deusa Idhas.
Gradativamente, a luz dourada ofuscante se dissipa, e o Tridente Lendário ressurge diante de Zarad, um presente enviado a ele pelo deus Zairweus.
Agradecido pela intervenção do deus dos mares, Zarad toma o Tridente Lendário em suas mãos e, sentindo poder imenso desse instrumento mágico, contra-ataca Yagditha.
A luta entre Zarad e Yagditha é violenta e feroz.
Afinal, as profecias propagadas pelos anciões do Abismo do Mar tornaram-nos inimigos mortais.
Socos, chutes, ataques à distância com os seus tridentes e rajadas de energia são trocados entre eles com grande contundência, ferindo-os mutuamente.
Em poder do artefato, o mestiço Zarad equipara-se em força e poder com o semideus Yagditha, equilibrando o combate.
Mas, Yagditha conquistou o trono graças às suas habilidades como poderoso guerreiro e profundo conhecedor das artes da ciência e da magia. Sempre egocêntrico, o ambicioso líder luta, desesperadamente, por vingança e desejo de poder.
Zarad, por sua vez, é um mestiço, filho de um rei tritão e de uma Sacerdotisa pristoniana, e possui os talentos evoluídos por ambas as raças. O Príncipe é altruísta e dedicou a sua vida à união do seu povo e à luta por liberdade e justiça.
Na colisão dos dois seres poderoso, imparável, Yagditha desfere uma sequência de golpes brutais e avança como um rinoceronte contra Zarad.
Mais ágil e rápido do que o seu oponente, Zarad salta ao ar, esquivando-se de ser atropelado, e o contra-ataca com o Tridente Lendário.
Demonstrando uma incrível destreza, Yagditha contrapõe a sua arma contra a do seu oponente no exato instante do seu ataque, entrelaçando as pontas de lança dos dois Tridentes.
A tensão gerada pelo atrito entre as duas armas e magia dos artefatos cria dois campos energéticos em oposição, transformando o combate numa prova de medição de forças entre os dois tenazes guerreiros.
As energias em oposição se expandem ao ponto de não ser mais possível enxergá-los através delas.
De repente, ouve-se uma grande explosão.
Ao som ensurdecedor, segue a dispersão das energias e a revelação do vencedor do combate.
O Tridente de Yagditha é despedaçado pelo poder do Tridente Lendário e Zarad subjuga o arrogante imperador, imobilizando-o com as pontas afiadas da sua arma sobre a garganta do derrotado.
Tentado pelo poder sem tamanho do Tridente Lendário, Zarad sente uma vontade incontrolável de empalar a cabeça daquele que tiranizou e perseguiu o seu povo por tantos anos.
Preparando-se para a execução do criminoso à sua frente e satisfação da sua vingança, Zarad realiza um salto mortal para trás, rotacionando o Tridente junto com o giro do seu corpo, e desfere um golpe fulminante, que acerta o queixo de Yagditha, de baixo para cima, com o cabo do Tridente Lendário.
Yagditha é nocauteado mais uma vez e cai desacordado ao chão.
Mas, no fim, Zarad demonstra-se compassivo e possuidor de uma grande capacidade de perdoar, qualidades de um grande líder, decidindo poupar a vida do seu arquirrival.
Quando o embate se encerra, uma presença divina se destaca da unidade e manifesta-se na vibração do feixe de luz que ilumina a deusa Idhas.
 
- “Príncipe Zarad, você demonstrou ser digno de portar o meu Tridente Lendário.
Use-o para proteger o seu povo com sabedoria e, sempre que o empunhar, lembre-se de que ele é o símbolo da Grande Aliança dos Deuses neste reino.
Pristonianos, lamento que os Aquarians tenham causado tanto sofrimento e destruição no seu mundo...
Os Aquarians são meus filhos e minha responsabilidade.
Levarei as suas almas comigo, para que tenham a chance de nascer de novo em um novo corpo físico, sem memória, em um planeta que preparei para recebê-los na minha galáxia.
Neste novo mundo, que é propício para a sua evolução, terão a chance de recomeçar”, manifesta-se Zairweus, causando espanto a todos os presentes.
 
Com a determinação do deus Zairweus, os espíritos dos Aquarians são atraídos pela sua irradiação e atravessam o portal, mais uma vez, para serem conduzidos ao seu novo lar pelo seu criador.
Vomori segue-os por último, sem resistir.
Logo após, uma projeção do mesmo feixe de luz divino estende-se e ilumina o corpo desacordado de Yagditha.
Por pura magia dos deuses, o espírito de Yagditha desprende-se do seu corpo físico e manifesta-se, consciente e visível aos olhos de todos, sob poder do seu deus-pai Zairweus.
Diante do espírito de Yagditha, envoltos em uma aura branca, os espíritos de Yansen, rainha do Abismo do Mar e sua mãe; de Aegon, poderoso rei tritão e companheiro de Yansen; e Yaten, princesa Sereia e sua irmã, a quem assassinou, sem hesitar, apesar da influência de Midranda; surgem com a aparência de quando eram mais jovens em vida, com seus corpos constituídos de matéria etérea e iluminada e, parecendo felizes e acolhedores, convidam-no para juntar-se a eles.
O espírito de Yagditha permanece em silêncio, surpreso e perplexo com o reencontro com a sua família, e não consegue parar de olhá-los fixamente.
 
- “Yagdihta, meu filho!
Arrependo-me do que fiz com a sua família.
Nós, os deuses, somos forças da natureza e refletimos a nossa própria criação.
Da mesma forma, as criaturas são o nosso espelho, a nossa essência manifestada.
Assim como os mortais, os deuses também evoluem, à medida que as nossas criações e criaturas também trilham o seu caminho evolutivo.
Hoje, tenho consciência do ato abominável que cometi no passado.
Assim, resgatei as almas dos seus pais e da sua irmã do mundo do subterrâneo do Abismo do Mar.
Decidi acolhê-las junto a mim para proporcionar-lhes um destino mais digno ao longo da eternidade.
Mesmo você tendo causado tanto sofrimento neste mundo e atraído um fardo ainda pesado sobre si mesmo, em virtude das suas próprias escolhas equivocadas, Yagditha, eu o perdoo.
Venha comigo!
Saiba que a minha proposta não representa punição.
Você e sua família estarão em um lugar melhor e viverão as suas novas existências, em uma forma física mais sutil, junto a mim, no meu novo reino”, propõe o deus Zairweus, misericordioso.
 
Ainda relutante e em silêncio, o espírito de Yagditha caminha em direção à sua família e escolhe juntar-se a eles afinal.
Gradativamente, as presenças da família que governou o Abismo do Mar por centenas de anos, responsável pela sua ascensão e queda, desaparece no feixe de luz que ainda paira sobre Celina.
Da mesma forma misteriosa que surgiu, o feixe de luz desvanece-se também e os deuses encerram a sua manifestação, afastando-se do mundo novamente.
Assim, como estava escrito nas profecias, o Príncipe Zarad unifica os reinos e forma uma grande aliança com o povo pristoniano, dando início ao seu governo.
No Santuário do Abismo, pouco tempo antes, quando Zairweus manifestou a sua presença, a fonte de águas medicinais criadas por ele no Templo de um passado longínquo, é ativada com a reaproximação da sua força, perturbando a permanência de Midranda no local que, mesmo de olhos abertos, continuou imóvel desde então.
Subitamente, de um salto no fundo da fonte até o elevado teto do Santuário, o deus Midranda emerge das águas e paira no ar, batendo as suas exuberantes asas e irradiando a sua poderosa e negra energia.
Imediatamente, as hordas do deus das trevas celebram o despertar do seu senhor e mestre, gritando, retumbantemente, o seu nome, em adoração e louvor.
Quando a irradiação de Midranda chega até Celina, enquanto confraternizava com as Sacerdotisas, Diana e Marina, ela sente um calafrio percorrendo toda a extensão da sua espinha dorsal, que a compele a alertar a todos, por instinto de autopreservação e temor:
 
- “Midranda despertou e retornou!”, grita Celina, com a voz trêmula, enquanto todos ainda comemoram a épica vitória fervorosamente.
 
 
 
A Guerra dos Mundos acabou, mas uma nova e dificílima batalha está por começar!
 
Nos últimos dias, você pode encarar o maior inimigo do continente de todos os tempos!
Vamos celebrar, todos juntos, o final da Guerra dos Mundos e nos preparar para uma nova batalha contra o deus Midranda.
Reviva, pela última vez, o combate decisivo contra o semideus Yagditha, possuído pelo demônio Vomori, no Abismo do Mar.
Confira!
 
 
 
Mais uma saga dos pristonianos chegou ao fim!
A Guerra dos Mundos foi a mais difícil em toda a história do continente e do Abismo do Mar.
Mesmo com tantas mortes, tristeza e sofrimento, a civilização pristoniana se fortaleceu nas dificuldades, aproximando-se, cada vez mais, dos deuses.
Na Guerra dos Mundos, os povos dos sete reinos foram unificados e uma nova e poderosa aliança com o Príncipe Zarad e a Sereia Marina foi forjada pelo atrito das duras batalhas.
Agora, prepare-se para uma nova aventura!
Midranda voltou!...
 
 
 
Equipe Priston Tale

COMENTÁRIOS

jacomelpintobom dia faz evento do largatos
1456 dias atrás

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