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25/04/2024 às 05:20h
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COMBATE CONGELANTE


Muito determinada e disciplinada, durante a sua estadia em Ricarten, a fada Glacies recebe o treinamento de combate, diretamente, do Comandante Raory:
 
- “A Dama da Neve é uma guerreira formidável e, além de possuir asas e voar, assim como você, a sua habilidade com o cajado é impressionante também”, afirma o Comandante.
- “Que animador, Raory! Você está querendo insinuar que eu não tenho chances de vencer esta luta?!”, ironiza Glacies, indignada.
- “Bem... Na realidade, quero dizer que você precisa conhecer o seu inimigo antes, se quiser vencê-lo. Mas, todos possuem um ponto fraco.
A Dama da Neve é movida pelo ódio, o que torna os seus ataques muito violentos, mas também, algumas vezes, erráticos”, explica Raory.
- “Hmmm... é verdade!”, concorda a fada.
- “Quando enfrentá-la, você precisa manter-se à distância dela o tempo todo. Jamais engaje-se no combate corpo-a-corpo.
Você é menor e mais ágil do que a sua adversária.
Portanto, a sua melhor tática será a esquiva e o contra-ataque.
Além disso, provoque-a para deixá-la ainda mais nervosa e tentar forçá-la a cometer erros e a desequilibrar-se”, o Comandante Raory dá as suas instruções.
- “Entendi, Comandante Raory!
Vou tentar me lembrar disso da próxima vez que a enfrentar”Glacies acena com a cabeça, respeitosamente.
 
Quase no final da sessão de treinamento, Glacies e Raory são convocados pelo mensageiro do Comandante Derik.
Reunidos perante o Conselho Real, finalmente, graças às informações detalhadas sobre o covil do Dragão de Snowstorm e sobre o Castelo de Gelo da Dama da Neve fornecidas pela Senhora do Inverno, o Comandante Derik consegue concluir o seu plano e explica-o a todos os presentes:
 
- “A ideia básica plano é atrair a Dama da Neve e o Dragão de Snowstorm para fora dos seus esconderijos e trazermos a luta até nós.
Como esperávamos, não haveria de ser simples e, muito menos, fácil.
A estratégia é complexa e arriscada.
Dependemos da ação coordenada de várias equipes e não podemos falhar em nenhuma etapa.
Então, vamos lá!
Atenção, Líderes de Esquadrão!
Glacies, Gallia, Ceres...”, o brilhante Comandante Derik explica, detalhadamente, as difíceis tarefas a serem realizadas para cada um deles.
 
Mesmo preocupados com tantos fatores que podem dar errado, um a um, todos partem, imediatamente, com a costumeira coragem e, nutrindo a esperança no fundo dos seus corações valentes, transparecem a firme confiança de que conseguirão salvar a Árvore da Vida e o continente mais uma vez.
Com o plano de Derik em movimento, Glacies retorna ao santuário da Árvore da Vida para encontrar Branwen e as demais Fadas das Estações.
As Fadas das Estações atuam em plena harmonia com os quatro ciclos anuais da Árvore da Vida e, mantendo um sincronismo, que de tão perfeito torna-se natural, preparam-se durante três ciclos inteiros para tornarem-se as regentes na sua própria estação do ano.
As pequenas fadas Freezae do Inverno aglomeram-se em torno de Glacies, a Senhora do Inverno, saudando-a calorosamente pelo seu retorno, assim que a avistam.
Reunidas todas em torno da Grande Mãe, após Glacies explicar o audacioso plano dos pristonianos; Branwen, a Senhora da Primavera, e as suas fadas Florae; Herfies, a Senhora do Outono, e as suas fadas Leafae; e Suvien, a Senhora do Verão, e as suas fadas Solae; concordam, imediatamente, em aliar-se aos guerreiros do mundo Priston e ajudar Glacies a derrotar a terrível Dama da Neve.
Suvien e as fadas Solae do Verão permanecem no santuário para manter as raízes da Árvore da Vida aquecidas. Se os mananciais profundos que alimentam a Grande Mãe congelarem, a  Árvore Sagrada perecerá e, com ela, toda a vida do continente.
Branwen e Herfies seguem Glacies, através do portal aberto por ela, até o ponto de encontro com as Sacerdotisas dos Elementos: Vivian, a Sacerdotisa da Água; Rubi, a Sacerdotisa do Fogo; Safira, a Sacerdotisa do Ar; Axine, a Sacerdotisa da Terra; e Lírie, Líder das Sacerdotisas dos Elementos; no Vale Gallubia, um local escondido na base das montanhas congeladas de Snowstorm.
Todas as Sacerdotisas carregam consigo uma sacola contendo a Quintessência, a poderosa substância alquímica obtida a partir da combinação da Essência das Trevas e da Essência da Luz, cujas origens são a Seiva da Vida coletada da própria Grande Mãe.
Corajosamente, as Fadas das Estações, Glacies, Branwen e Herfies, comandando milhares de pequenas fadas em formação de um enxame em ataque, invadem o Castelo de Gelo e causam um enorme tumulto na fortaleza da Tribo da Neve.
Branwen e Herfies voam, despercebidas, em direção à entrada principal pelo lado de dentro e, posicionando-se uma em cada extremo da passagem, usam a sua poderosa magia para quebrar as grossas correntes congeladas, que controlam o enorme portão de gelo.
Em seguida, as Senhoras da Primavera e do Outono, chamam todas as pequenas fadas Florae e Leafae para segui-las através do caminho aberto para fora do Castelo de Gelo.
O exército da Tribo das Neves segue-as, enfurecido, no seu encalço, através das cavernas e em direção ao exterior.
Ao mesmo tempo, Glacies chega à sala do trono e, destemida, coloca-se frente a frente com a Dama da Neve, assumindo uma postura de luta e com um tom desafiador:
 
- “Encontramo-nos novamente, Dama da Neve!
Não deixarei você matar a Árvore da Vida!
Você se engana ao achar que não precisa Dela para viver.
Ainda que você e a Tribo da Neve não dependam da força vital advinda do Mana, todas as formas de vida do continente estão conectadas através dele e deixarão de existir com a morte da Grande Mãe, porque são a sua criação.
A Senhora Natureza abandonará esta terra, que se tornará estéril e mórbida.
No mundo que você está criando, só há morte.
O seu ódio e desejo de vingança só trarão dor e sofrimento para o seu próprio povo.
Você precisa parar agora!”, a Senhora do Inverno profere o seu ultimato.
- “O Dragão de Snowstorm dominou este continente por muito tempo.
Nós somos filhos do grande Dragão de Gelo e herdamos este reino, que ora reclamamos.
Não há ninguém capaz de nos impedir de conquistar o que nos é de direito pelo sangue.
Eu já a tinha avisado que, se você ficasse no meu caminho, seria aniquilada também, juntamente com todos os meus inimigos que me traíram.
Você ousou invadir o meu Castelo mais uma vez e ainda trouxe com você outras fadas para nos atacar?!
As ilustres Fadas das Estações selaram o seu destino e o da sua querida Arvorezinha vindo até aqui!
Morram!!!”, a Dama da Neve externa todo o seu ódio e avança, ferozmente, em direção à Glacies.
 
Os guerreiros da Tribo da Neve, que permaneceram no Castelo de Gelo para proteger a Dama da Neve, seguem a sua rainha e começam a caçar as pequenas fadas Freezae.
Lembrando-se do treinamento do Comandante Raory, Glacies esquiva-se do golpe do cajado da Dama da Neve e, reagrupando-se com as Freezae, voa através do caminho aberto por Branwen e Herfies há pouco, atraindo a violenta e cruel líder da Tribo da Neve e os seus guardiões para fora da sua fortaleza, deixando o Castelo de Gelo vazio e desprotegido.
No exterior das elevadas montanhas de Snowstorm, as Sacerdotisas dos Elementos observam, primeiro, as Senhoras da Primavera e do Outono, seguidas de perto por suas fadas Florae e Leafae, conduzindo o exército da Tribo da Neve para baixo e em direção ao interior das florestas do Vale Gallubia.
Algum tempo depois, Glacies e as suas fadas Freezae surgem, apressadas, saindo do antigo covil do Dragão de Gelo, no ponto mais alto das montanhas congeladas.
De repente, Glacies para de fugir e prepara-se para o confronto, enquanto as Freezae seguem voando, para juntarem-se às Florae e Leafae mais adiante.
Em seguida, a Dama da Neve também desponta da caverna e para em frente à Fada da Estação do Inverno. Os seus guardiões passam por ela e continuam na perseguição das pequenas fadas.
A Dama da Neve e Glacies circulam pela arena invisível, movimentando-se em torno do mesmo eixo, observando-se e estudando uma à outra, numa demonstração de respeito mútuo à adversária.
 
- “Aqui, neste território neutro, nós lutaremos até o fim!
Hei de vencê-la!”, decreta Glacies, confiante.
- “Ha ha ha ha ha!
A sua magia de gelo não funciona comigo.
Prepare-se para ter uma morte dolorosa e lenta, Senhora do Inverno!”, retruca a Dama da Neve, muito ameaçadora.
 
No pico da mais alta montanha congelada, o duelo épico entre Glacies, a Senhora do Inverno, e a Dama da Neve, rainha da Tribo da Neve, tem início.
Ataques de raios de gelo, chuvas de cristais de neve e ventos congelantes são trocados entre as combatentes, violentamente.
Logo, o embate ganha os céus, onde Glacies pode contar com um espaço imenso para realizar as suas manobras evasivas e contra-atacar a Dama da Neve com total mobilidade.
Com a luta sendo travada no local escolhido por Glacies, conforme a disputa se desenvolve muito equilibrada, fica, cada vez mais, difícil de se afirmar qual das duas oponentes está em vantagem.
Enquanto isso, Branwen e Herfies, liderando as pequenas fadas Florae, Leafae e, também, as Freezae que se juntaram a elas há pouco, chegam a uma enorme clareira no centro das florestas do Vale Gallubia, com o exército da Tribo da Neve aproximando-se rapidamente.
Subitamente, de emboscada, o Comandante Derik e os Líderes de Esquadrão: Paros, Líder do Esquadrão de Pikes; Mercuros, Líder do Esquadrão de Mecânicos; Kyros, Líder do Esquadrão de Lutadores; e Naratus, Líder do Esquadrão de Cavaleiros; surgem por detrás das árvores, de todos os lados.
Centenas de guerreiros pristonianos cercam o exército da Tribo da Neve e dão início a batalha mais violenta do Inverno.
Surpreendendo o inimigo, que luta sem a sua líder, os batalhões pristonianos em aliança com as Fadas das Estações conseguem sobrepujar os adversários.
Entretanto, quando os guardiões da Dama da Neve que perseguiam as fadas Freezae, reúnem-se com seu exército, a superioridade pristoniana é, rapidamente, equiparada.
 
No Abismo do Mar, o Príncipe Zarad, Marina e seus tritões guerreiros dirigem-se a um local próximo, mas seguro e oculto, do novo covil do Dragão de Snowstorm nas cavernas submarinas, sob as ruínas da antiga cidade do povo das águas, conforme foram orientados pelo Comandante Derik, ao mesmo tempo em que Glacies retornou ao Santuário da Árvore da Vida, antes de confrontar a Dama da Neve.
Da mesma forma, sincronizadamente: Ceres, Líder das Assassinas Reais; Gallia, Líder do Esquadrão Especial de Guerreiras; Alena, Líder do Esquadrão de Atalantas; Arteres, Líder do Esquadrão de Arqueiras; Razik, Líder dos Xamãs Reais; e Yaratus, Líder do Esquadrão de Magos; rapidamente, deslocam-se para os locais que lhe foram determinados pelo Comandante Derik, ao longo do trajeto do continente até o Abismo do Mar, separados por uma longa distância entre cada um deles.
A primeira a entrar em ação é a Assassina Real Ceres que, valendo-se das suas habilidades que a tornam quase invisível, infiltra-se no covil do temido Dragão Kelvezu, o Dragão de Fogo que derrotou o Dragão de Snowstorm no passado.
Sem ser notada, Ceres desvia-se dos dragões menores que habitam a caverna e, finalmente, encontra o que estava procurando: um Ovo do próprio Dragão Kelvezu, que estava sendo chocado no seu ninho.
Mas, quando a furtiva Assassina apanha o Ovo de Dragão, a sua presença é, imediatamente, notada pelo grande dragão-pai, que fica furioso e investe com toda a sua fúria contra ela.
Felizmente, Ceres é tão ágil quanto discreta e parte como um raio, fugindo da fera, em direção à saída da caverna.
Do lado de fora, Gallia está à sua espera e recebe o Ovo do Dragão, já em movimento. Mais do que depressa, corre através da Mina de Gelo com Kelvezu e sua escolta de dragões atacando-a com raios, fogo e gelo por todo o caminho.
Arteres e suas Arqueiras disparam flechas de fogo explosivas para espantar e reduzir o número de dragões na perseguição de Gallia, assim como para tentar retardar o poderoso Dragão Kelvezu.
No Campo de Batalha dos Anciões, exausta, Gallia entrega o Ovo de Dragão para Alena que, como em uma corrida de revezamento, consegue chegar até o litoral na região da Ilha Perdida.
Usando da sua magia, Yaratus flutua sobre as águas em direção ao Abismo do Mar, carregando o Ovo de Dragão que recebera de Alena, sempre mantendo-o à vista do Dragão Kelvezu para continuar atraindo-o.
O Xamã Real Razik, assim como fizeram Arteres e as Arqueiras, dispara bolas de fogo contra Kelvezu e seus dragões, dando cobertura ao Líder do Esquadrão dos Magos no seu trajeto.
Ao chegar na superfície, acima das ruínas da cidade submarina, Gallia já está aguardando Yaratus para receber, novamente, o Ovo de Dragão, tendo conseguido chegar no local graças a um portal criado por Newter, o Sábio.
Logo após Gallia mergulhar em direção às profundezas do Abismo do Mar, somente o Dragão Kelvezu mergulha atrás dela e os demais dragões, temerosos da água, dispersam-se.
Chegando ao ponto de encontro combinado, Gallia entrega o Ovo de Dragão à Sereia Marina, que se encarrega de escondê-lo em um local seguro.
Mas, Kelvezu depara-se com uma horda de Viserions, que começam a atacá-lo com grande hostilidade.
Em seguida, o porte colossal do Dragão de Fogo e a agitação dos Viserions denunciam a sua presença ao seu rival, o Dragão de Gelo.
Debaixo da água, Kelvezu encontra-se em desvantagem e decide fugir para a superfície. O Dragão de Snowstorm reconhece o seu algoz e segue-o para realizar a sua vingança.
Em poucos segundos, os titãs começam a se digladiar nos céus, acima da superfície das águas profundas do Abismo do Mar.
A batalha dos poderosos dragões gigantescos, os seus gritos estridentes e os estrondosos ataques de gelo e de fogo podem ser vistos e ouvidos de todos os pontos do continente.
A revanche, após tantos séculos, só terminará com um único resultado possível: com um dos dois Dragões deixando de existir.
 
A primeira etapa do plano do Comandante Derik foi concluída com sucesso.
Tanto a Dama da Neve e o seu exército quanto o Dragão de Snowstorm foram atraídos para longe de seus refúgios e deixaram o Castelo de Gelo e o covil, onde se encontram as nascentes dos rios de lava de gelo, desprotegidos.
A segunda parte é a mais difícil: neutralizar a fonte de magma congelado.
Os rios formados por Cristais Mágicos liquefeitos pela força da Chama de Gelo congelam, imediatamente, tudo o que tocam e, eventualmente, absorvem as formas de vida encontradas no seu curso imparável e dão origem a novos seres de gelo.
A magia dos Cristais fundidos com o gelo criou a Dama da Neve no passado e o poder congelante dos rios que se formaram, agora, está conduzindo o continente a uma nova Era Glacial.
Ao enfrentar a Dama da Neve, pela primeira vez, dentro da sua fortaleza, Glacies observou a construção do Castelo de Gelo e conseguiu descobrir a essência da lava de gelo, bem como a sua origem localizada e muito bem guardada no centro da enorme estrutura.
Compartilhando as suas constatações durante a sua estadia em Ricarten, Glacies ajudou Lírie e as Sacerdotisas dos Elementos e Zarad e Marina a encontrarem duas formas de neutralizar a fonte dos rios de lava de gelo.
Quando a Senhora do Inverno e as pequenas fadas Freezae conseguem atrair a Dama da Neve para fora do Castelo de Gelo e a luta entre elas começa, Lírie e as Sacerdotisas dos Elementos criam um portal e se teletransportam para o lado de fora da fortaleza. O poder dos Cristais Mágicos presente nas estruturas impede a abertura de portais de teletransporte no seu interior e protege o Castelo de Gelo contra invasores.
Com o portão aberto pelas Fadas das Estações, Branwen e Herfies, as Sacerdotisas dos Elementos podem entrar sem dificuldades e encontram o Castelo de Gelo desocupado.
Após localizarem a nascente do rio de lava, Lírie cria uma redoma mágica para proteger as Sacerdotisas dos Elementos contra o congelamento, enquanto realizam o seu ritual.
Entoando cânticos na linguagem sacerdotal oculta e manipulando a Quintessência que trouxeram consigo, transformam as propriedades da matéria dos Cristais Mágicos, num processo similar ao utilizado pela Dama da Neve para construir e moldar o seu Castelo de Gelo, solidificando-os e interrompendo o fluxo dos rios de lava de gelo desde a sua origem até o final do seu curso.
Paralelamente, no Abismo do Mar Congelado, quando Gallia atrai o Dragão Kelvezu ao encontro do Dragão de Snowstorm, o Príncipe Zarad e a Sereia Marina teletransportam-se com o poder do Tridente Lendário para a outra nascente do rio de lava de gelo, localizada no mais profundo da caverna submarina, repleta de Cristais Mágicos.
Os tritões guerreiros que os acompanham, permanecem na entrada do novo covil do Dragão de Gelo, montando guarda e preparados para dar a vida ao seu rei, na eventualidade do morador da casa decidir retornar, enquanto Zarad e Marina ainda encontrarem-se no seu interior.
Quando o som ensurdecedor da batalha entre os dragões mais poderosos do continente ressoa nas profundezas do covil, Marina começa a cantar e a magia do seu canto de Sereia faz todos os Cristais Mágicos da caverna vibrarem.
O som dos Cristais Mágicos vibrando provoca ondulações no rio de lava de gelo, transformando o magma congelado em uma substância manipulável, cuja forma pode ser moldada, assim como a Dama da Neve esculpiu o seu Castelo de Gelo.
Em seguida, erguendo o Tridente Lendário ao alto para energizá-lo e criando uma firme intenção em sua mente, o Príncipe Zarad faz o rio de lava de gelo endurecer, cristalizando-o no seu estado originário, antes de ser fundido pela Chama de Gelo do Dragão de Snowstorm, quando finaliza o movimento com o artefato, direcionando a sua extremidade contra a nascente do rio e disparando um poderoso raio de luz dourada sobre ela.
Quando a força congelante dos rios de lava de gelo cessa, tanto no continente quanto no fundo do mar, o calor das esferas de fogo criadas por Celina, Ruby e Zarad, começa a ser percebido em maior intensidade e a temperatura do continente se eleva lentamente.
No meio do embate com Glacies, a Dama da Neve observa o seu velho amigo Dragão de Gelo emergir das profundezas do oceano e ressurgir nos céus para lutar mais uma vez contra o mesmo Dragão de Fogo que o derrotara no passado.
Por um breve momento, a Dama da Neve consegue sentir, no seu coração frio, a ternura e o afeto que a Menina do Gelo nutria pelo seu companheiro de infância. Mas, ao mesmo tempo, fica angustiada com o déjà-vu.
Logo após, quando percebe a súbita mudança na temperatura, ao olhar para baixo, constata que a força do rio de lava de gelo que dá a vida à Tribo da Neve se extinguira e, imediatamente, já deduz de quem seja a culpa.
O ódio e a revolta a tomam por completo novamente.
A Dama da Neve começa, então, a atacar a sua oponente descontroladamente.
 
- “Malditas fadas!
O que vocês fizeram?!
Então, vocês se aliaram aos pristonianos, não é mesmo?!
Hei de me vingar!
Prometo que destruirei tudo e a todos que vocês amam!”, ameaça a rainha furiosa, contundentemente.
 
Mesmo sendo atacada com ainda maior intensidade na sequência, Glacies ouve a voz do Comandante Raory em sua mente e percebe que aquela é a oportunidade que ela esperava para poder vencer o combate.
Mantendo-se fiel à sua tática de luta, Glacies esquiva-se de todos os ataques, às vezes, desequilibrados, da Dama da Neve e aproveita para contra-atacá-la com toda a sua força.
De repente, a Dama da Neve vê o seu temor transformar-se em realidade e, antes que tivesse a oportunidade de reencontrar o Dragão de Gelo, após uma poderosa rajada de fogo do Kelvezu atingi-lo em cheio, vê o corpo imóvel do Dragão de Snowstorm despencar das alturas e desaparecer no fundo do mar mais uma vez.
A história se repete...
Abalada, a Dama da Neve distancia-se da realidade da luta que está travando por uma fração de segundos e fica distraída, quando é arrebatada por um ciclone de ventos congelantes criado pela Senhora do Inverno e arremessada, violentamente, de cabeça para baixo, contra o chão.
A Dama da Neve e o Dragão de Snowstorm são, finalmente, derrotados e compartilham do mesmo triste destino.
Com o desfecho da batalha épica e a consagração do Dragão Kelvezu como grande vencedor, Marina entrega o Ovo de Dragão para Gallia que, cautelosamente, encarrega-se de devolvê-lo ao dragão-pai.
Neste dia, o grande Dragão de Fogo possuía uma boa causa pela qual lutar e a motivação correta para vencer.
Talvez, Kelvezu tenha conseguido a força para derrotar o seu rival, novamente, por estar defendendo e protegendo a sua prole.
Deixando de lado a vingança contra aqueles que roubaram o seu Ovo de Dragão, Kelvezu retorna para o seu covil e devolve-o para o ninho onde terminará de ser chocado e dará vida a um novo Dragão de Fogo.
Quando a Dama da Neve, lentamente, recobra os seus sentidos, Celina e Diana surgem diante dela e de Glacies, através de um portal, acompanhadas de uma anciã desconhecida.
Por segurança, Celina ativa a sua Prisão Mágica e aprisiona a Dama da Neve, ainda cambaleante, em seu interior.
Então, Diana, a Clériga do Templo, conecta-se, telepaticamente, à mente da Dama da Neve e começa a projetar as memórias felizes da sua infância com o Dragão de Snowstorm e da sua convivência com a Tribo da Neve, de que sempre cuidou e protegeu como o seu povo, fazendo-a emocionar-se.
 
- “Dama da Neve, trazemos este presente para relembrá-la que a inocência e a bondade da Menina de Gelo ainda habitam o seu coração.
Você sofreu demais, foi traída e, depois, banida pelos deuses.
Nós, pristonianos, somos imperfeitos e temos muitos medos. Mas, sempre procuramos fazer o nosso melhor.
Por isso, pedimos desculpas por termos lhe abandonado, enquanto enfrentava Valento e Caoscara”, desculpa-se Celina.
- “Você é a deusa Idhas e é uma tola!
O povo pristoniano por quem você zela é covarde e, ao sinal de qualquer ameaça, vai traí-la também!”, reage a Dama da Neve, sem forças.
- “Acalme-se, Dama da Neve!
Conheça Holda, a última descendente da sua família na Tribo em que seus pais viviam.
Quando a encontramos, ela insistiu em falar com você”, contemporiza Diana, introduzindo a anciã à Dama da Neve.
- “O seu pai era o líder do clã dos caçadores e a sua mãe, a maior curandeira do nosso povo de todos os tempos.
Na época em que você nasceu e, mais tarde, quando procurou o acolhimento da nossa tribo, a ignorância de alguns, que achavam que você era um demônio, acabou afastando-a de nós.
Mas, quando ouvimos a história de que você era a Menina do Gelo que montava o dorso do Dragão de Snowstorm, todos passaram a acreditar que, na verdade, você era a reencarnação de uma antiga deusa e passaram a venerá-la.
Apesar de você nunca mais ter retornado, até hoje, contamos as suas histórias para as nossas crianças.
Eu já vivi muito e, agora, a minha jornada está chegando ao fim.
Por isso, como sou a última representante da linhagem da nossa família, queria lhe contar sobre as suas origens.
Em nome do nosso povo, pedimos-lhe perdão pelo que fizemos com você.
Saiba que você será muito bem recebida pela nossa tribo e ficaremos honrados em tê-la como a nossa líder”, Holda manifesta-se com muita calma e, calorosamente, acolhedora.
- “Há muito tempo, deixei de considerar a tribo dos meus pais pristonianos como meu lar.
A Tribo da Neve é o meu povo e construí um lar para ele com as minhas próprias mãos.
Você pode morrer em paz, anciã”, a Dama da Neve continua reativa, tentando ocultar os seus sentimentos.
- “A Aliança dos Deuses está disposta a reintegrá-la ao continente e revogar a sua sentença de banimento, Dama da Neve.
Os deuses têm esperança de que você e o seu povo possam conviver em paz com os pristonianos”, Celina manifesta a vontade dos deuses.
- “O meu povo já sofreu demais e não permitirei que ninguém mais morra nesta guerra que eu mesma iniciei.
Se você me libertar, prometo que a Tribo da Neve se retirará para sempre deste mundo e viverá em isolamento.
Mas, os pristonianos jamais serão bem-vindos no meu reino”, a Dama da Neve aceita a proposta, esclarecendo as suas restrições.
- “Muito bem, Dama da Neve!
Podemos aceitar os seus termos como uma demonstração de boa vontade.
Sabemos que reconquistar a confiança é um processo de longo prazo”, acata a deusa Idhas.
 
Celina desativa, então, a sua Prisão Mágica e liberta a Dama da Neve, conforme prometido, liberando-a da sentença de banimento dos deuses também.
A Dama da Neve convoca a Tribo da Neve logo após, para reagrupar-se na entrada da caverna, retirando-se do campo de batalha no Vale Gallubia.
O batalha feroz, finalmente, termina.
A Dama da Neve recolhe-se, junto ao seu povo, no interior do Castelo de Gelo.
O Dragão de Snowstorm volta a hibernar para recuperar-se dos ferimentos no mais profundo da caverna submersa que adotara como seu novo covil.
Nesse instante, pelo poder do perdão e pela magia do amor, a Chama de Gelo nos corações de ambos purifica-se do ódio e retorna à sua essência original.
Toda a Tribo da Neve transforma-se, também, em ressonância com a Chama de Gelo transmutada.
Da mesma forma, as criaturas de gelo marinhas perdem a agressividade e retornam para a caverna do Dragão de Gelo, suspendendo o seu ataque.
A temperatura do continente e no fundo do mar continua subindo e as Esferas de Fogo são desativadas por Celina, Ruby e Zarad.
As Fadas das Estações retornam ao seu santuário e encontram a Árvore da Vida revigorada.
Glacies e Branwen começam a se preparar para o fim do ciclo do Inverno e o início da Primavera, restabelecendo a harmonia nas estações do ano.
O Príncipe Zarad, a Sereia Marina e os tritões guerreiros voltam para a Fortaleza para observar a entrada do Santuário do Abismo, atentos a qualquer movimentação de Midranda.
Tudo parece quieto e sem qualquer sinal de mudança.
Porém, durante aquela madrugada, quando o mundo está, aparentemente, mais calmo e silencioso, a Dama da Neve recebe a visita indesejada de Penumbra de Midranda, enquanto repousava em seus aposentos no Castelo de Gelo.
Simultaneamente, o Dragão de Snowstorm, ainda ferido da batalha com Kelvezu e em estado de hibernação, é abordado pela Sombra de Midranda.
O Carrasco de Midranda, que compõe a Tríade da Destruição e, conjuntamente com Penumbra de Midranda e a Sombra de Midranda, representa a manifestação da projeção do próprio deus Midranda, ressurge e permanece parado diante dele, enquanto realiza um macabro ritual.
Com os seus olhos vermelhos incandescidos e as suas asas abertas em toda a sua envergadura, Midranda profere várias palavras na antiga língua proibida dos deuses e canaliza a sua magia negra através das suas projeções malignas.
Em seguida, a essência da Chama da Gelo é contaminada e dominada pelo poder do deus Midranda, que se torna enegrecida mais uma vez.
A Dama da Neve e o Dragão de Snowstorm são subjugados e convertidos em escravos do deus do mal.
Como o destino de um é compartilhado por todos, já que estão conectados através da mesma essência da Chama de Gelo, a Tribo da Neve e as criaturas de gelo marinhas, também, submetem-se ao controle mental de Midranda.
Como num transe psíquico, todos permanecem imóveis e, assim como o exército de Midranda no Santuário do Abismo, aguardam as suas ordens.
Ao concluir o seu ritual, as suas projeções desmaterializam-se no ar e nas profundezas das águas.
Após observar tudo o que acontecera durante o Inverno, atentamente, com os seus olhos mentais, do interior do Santuário do Abismo, Midranda, finalmente, realiza o seu primeiro movimento e demonstra grande satisfação com os resultados preliminares conquistados.
 
- “Ha ha ha ha ha!
Ha ha ha ha ha!
Ha ha ha ha ha!...”
 
O Ataque Invernal terminou e os pristonianos salvaram o continente e a Árvore da Vida novamente!
Reviva os momentos finais deste evento na Saideira dos Eventos Especiais de Inverno.
Confira todos os detalhes de novo!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


O evento Combate Congelante continua ativo nos subservidores Alfa, Beta, Gama e Delta de todos os servidores; no subservidor especial Ômega, que integra os servidores Awell, Migal e Midranda; e no subservidor especial Zeta (NOVO!), que integra os servidores Awell, Migal, Midranda e Valento.
 
 
 
Reviva o eletrizante desfecho da batalha da Senhora do Inverno contra a implacável Líder da Tribo da Neve e a derrota do Dragão de Gelo.
A diversão continua!
 
 
 
Equipe Priston Tale

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