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04/04/2024 às 05:20h
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Eventos
EVENTO DE HALLOWEEN – PARTE 1: MARÉ NEGRA


É véspera de Halloween.
Especialmente para Diana, a Clériga do Templo, o dia em que as barreiras que separam as dimensões superiores das infradimensões se tornam finas e frágeis, a data tem um significado tenebroso e muito doloroso.
Diana não consegue evitar que a sua mente vague através das memórias sombrias do terrível ataque deflagrado por Midranda no ano passado.
O seu coração é tomado por um sentimento de angústia e o sofrimento que lhe fora infligido na época vem à tona, formando um nó na sua garganta.
Exausta, finalmente, cai no sono.
Mas, no meio da noite, desperta assustada e molhada de suor.
 
- “Celina!!!”, Diana grita, em prantos, chamando pela sua amiga desesperadamente.
 
Celina, que dorme no quarto ao lado, corre para socorrer a Clériga do Templo.
 
- “O que aconteceu, Diana?!
Você está bem?”, indaga a Sábia Celina, muito preocupada.
- “Eu tive uma visão terrível!
Eu estava na praia da região da Ilha Perdida, observando as ondas do mar, num dia ensolarado.
De repente, as águas escureceram com a chegada da maré negra.
Mas, a energia das águas negras era ainda mais densa do que enfrentamos no ano passado.
Quando olhei para os céus, a Lua Escarlate havia ressurgido, ao mesmo tempo em que as águas negras transformaram-se em sangue.
Logo em seguida, saindo das águas rubras todo ensanguentado, o Carneiro Anuc aproximou-se de mim, dizendo:
 
‘A Água Sagrada que concedia a imortalidade, agora, traz uma vida de eterno sofrimento.
Trevas, dor, guerra e morte chegam com as marés negras.
Os mortos retornam à vida.
Os quase mortos não conseguem morrer.
Eis o reino do Deus do Mal’.
 
Quando o Carneiro Anuc retornou para o mar de sangue, acordei do pesadelo...”, conta Diana, abalada.
- “Não se preocupe, Diana.
Nós derrotamos Midranda no passado e vamos vencê-lo novamente.
Está tudo bem.
Volte a dormir.
Amanhã, vamos tentar entender a sua visão juntas”, Celina fala com serenidade para acalmar a sua amiga.
- “Você pode ficar comigo esta noite? Por favor, não me deixe sozinha hoje...”, suplica Diana.
- “Claro!
Estarei, aqui, ao seu lado o tempo todo”, conforta-a Celina.
 
Celina deita-se ao lado da amiga, mas nenhuma das duas consegue pregar os olhos depois do ocorrido.
Na realidade, Celina não quer contar à Diana que sentiu o mesmo frio na espinha de quando Midranda tirou a sua vida no passado, enquanto ainda ignorava a sua imortalidade como a reencarnação da deusa Idhas, após ouvir sobre a visão de Anuc.
Na manhã seguinte, dia de Halloween, o Príncipe Zarad chega em Ricarten.
O Conselho Real e o Conselho de Anciões estão reunidos para tentar encontrar uma forma de derrotar Midranda mais uma vez.
A Clériga do Templo e a deusa Idhas colocam-se diante de todos e manifestam as suas percepções sobre a visão da noite anterior:
 
- “O Oráculo revelou que está chegando ao nosso mundo.
A Maré Negra vinda do Abismo do Mar atingirá as nossas praias muito em breve.
Desta vez, carrega uma Essência das Trevas ainda mais densa e obscura.
Não sabemos o que esta nova Maré Negra é capaz de fazer. Mas, considerando que ela trouxe os mortos de volta à vida no ano passado, podemos esperar o pior...
Hoje, exatamente no dia de Halloween, a Lua deveria ser Azul, um raro fenômeno em que temos uma segunda Lua Cheia no mesmo mês.
Mas, na minha premonição, eu vi a Lua Escarlate nos Céus.
A Tríade da Destruição e todos os demônios da escuridão estarão livres para vagar sobre a terra e sob as águas, espalhando a morte e a destruição.
Pristonianos, é chegada a nossa última grande guerra, a Última Guerra dos Deuses!
Esta é a nossa última marcha!”, intui Diana, canalizando o Oráculo.
 
O silêncio se instala no saguão.
O medo exalado por todos, sem exceção, paira no ar, como uma névoa fria e invisível, que parece congelar as entranhas e fazer o corpo todo tremer.
 
- “O que o Oráculo diz é a mais terrível realidade!
Não podemos subestimar o inimigo, vangloriando-nos das vitórias do passado.
Midranda está mais poderoso do que nunca!
Desde os primórdios, desenvolveu o gosto pela destruição.
A sua sede pelo poder e a ambição de tornar-se o único deus fizeram-no praticar atrocidades inimagináveis contra o povo pristoniano e contra a própria existência.
Quando Iprian foi criado, Midranda ainda possuía um lado luminoso. Mas, com o passar dos séculos, tornou-se um deus de pura maldade, cuja crueldade e tirania não têm limites.
Sabemos que Midranda corrompeu a fonte da Água da Vida de Zairweus e a está guardando longe da vista de todos.
Precisamos descobrir onde a fonte foi escondida para que possamos purificá-la e libertar os nossos filhos que foram escravizados.
As trevas rondam o nosso mundo mais uma vez...
Lembrem-se de que Nós estamos aqui e lutamos ao seu lado!
Não importa o quão densa seja a escuridão em que nos encontremos, onde há Luz não pode haver Trevas!
Avante!”, convoca a deusa Idhas, canalizando o poder da Grande Aliança dos Deuses.
 
Logo em seguida, o Príncipe Zarad pede permissão para descrever a situação do povo das águas:
 
- “O Abismo do Mar é o epicentro do ataque de Midranda.
Nós perdemos a Fortaleza e a cidade está vulnerável.
Começamos a evacuar as famílias para o esconderijo nas cavernas.
Mas, quando a Maré Negra chegar, estaremos perdidos.
Assim como os pristonianos, o povo das águas é corajoso e resiliente.
Fomos abandonados pelo nosso criador e sobrevivemos à ira dos deuses.
Enfrentamos e derrotamos a loucura e a tirania de Yagditha.
Afinal, todos nós passamos por mais do esperávamos poder suportar.
Mas, confesso que nunca vi o meu povo tão assustado.
Além disso, o inesperado retorno do Dragão de Snowstorm, mesmo após ter sido derrotado pelo Dragão de Fogo Kelvezu, agravou ainda mais a nossa difícil situação.
As trevas e a escuridão que a Clériga do Templo previu com a sua clarividência já estão sobre nós...
Por favor, ajudem o povo das águas mais uma vez!”, implora Zarad, humildemente, mas não conseguindo esconder a sua aflição.
 
O Conselho Real promete apoio ao líder do Abismo do Mar, mas as discussões seguem acaloradas e infrutíferas por horas a fio, durante todo o dia.
Quando o sol se põe, a segunda Lua Cheia do mês, a Lua Azul, surge esplendorosa no céu estrelado.
Todavia, logo, a premonição do Oráculo começa a se concretizar.
As estrelas desaparecem em uma névoa espessa e sombria que, rapidamente, encobre os céus.
A Lua Azul parece sangrar, à medida em que o tom vermelho predomina sobre a luz do sol refletida na sua superfície, dando lugar à temida Lua Escarlate.
No Santuário do Abismo, Midranda percebe a conjuntura auspiciosa dos astros e decide iniciar a segunda etapa do seu plano maquiavélico.
Posicionando-se ao fundo do Santuário, no local situado sobre a antiga fonte da Água da Vida, o poderoso deus das trevas manifesta a Tríade da Destruição: Penumbra de Midranda, Sombra de Midranda e Carrasco de Midranda.
Em seguida, no centro de suas projeções, invoca a Esfera Negra do Éter para realizar o seu ritual macabro.
Recitando palavras de poder da língua proibida dos deuses, num bater de asas, flutua sobre o chão do Santuário do Abismo e os seus olhos vermelhos e símbolos mágicos do seu corpo brilham intensamente, ratificando que está mais forte do que nunca.
Sincronizadamente, até porque são parte dele mesmo, porquanto representam projeções de si mesmo, os deuses menores respondem aos gestos e decretos de Midranda, compondo uma sinistra harmonia.
Tendo absorvido o conhecimento científico e oculto da mente de Yagditha, enquanto ainda o controlava, o deus do mal conseguiu sintetizar a Essência das Trevas a partir da Seiva da Vida no passado.
Em posse da Quintessência, que roubara dos pristonianos; do magma de gelo, formado por Cristais Mágicos fundidos pela Chama de Gelo contaminada do Dragão de Snowstorm; e da Essência da Primavera, coletada pela Bétula Cruel antes de ser derrotada novamente; cada uma das entidades sombrias de Midranda manipula estes três elementos alquímicos através da Esfera Negra do Éter e energiza-os com matéria escura.
Na sequência, com as palmas das suas mãos voltadas para cima, dobra os seus dedos na forma de garra e realiza um movimento ascendente, invocando a Água Negra da Vida, que brota da fonte oculta no subterrâneo abundantemente.
Quando o líquido toca os elementos mágicos, ocorre uma explosão de luz negra e, ao dissipar-se, a Maré Negra ressurge, ainda mais forte e densa do que a sua versão anterior.
 
- “Assim, eu sou o Criador!
Está feito!”, Midranda conclui o seu ritual.
 
Como se tivesse vida própria e agindo como um organismo senciente, a Maré Negra começa a se expandir e a movimentar-se em direção à cidade do povo das águas, rumo ao continente, carregando a morte e a destruição em suas torrentes.
O Abismo do Mar transforma-se em breu.
Nas profundezas onde a luz do sol não consegue alcançar, as águas tornam-se um ambiente mórbido e dominado pela escuridão da Maré Negra.
Quando as Águas Negras chegam ao litoral da Ilha Perdida, a areia é tingida de preto, como se tivesse sido pintada com tinta nanquim.
Um cheiro pútrido de carne em decomposição contamina o ar e dissemina-se por todo o continente pela força dos ventos, anunciando a chegada da morte.
De repente, diversos mensageiros da região, chegam à Ricarten para informar que o inimaginável estava acontecendo.
As entidades das invocações mágicas, que acompanham os guerreiros nas batalhas como se fossem uma extensão de si mesmos, estão atacando o próprio guerreiro que as invocou.
Os mensageiros narram ainda, que as invocações possuídas carregam estranhos símbolos tatuados em seus corpos, que brilham com o poder emanado deles.
Impossível!
As Atalantas, por exemplo, têm o espírito da sua invocação da Arcuda designado desde a sua infância, que as acompanha antes mesmo de serem treinadas para utilizá-las.
Cada espírito da Arcuda é uma entidade única e individual, desenvolvendo uma íntima relação com a sua Atalanta, tanto espiritual quanto afetivamente.
Com o passar do tempo, as invocações da Arcuda tornam-se uma extensão das próprias Atalantas, que as solicita sempre que necessita da sua força no campo de batalha.
Não existe relação mais profunda e sagrada do que a compartilhada entre os guerreiros e suas invocações.
As invocações são as guardiãs mais fiéis que um guerreiro pode contar e, quando o guerreiro morre, tornam-se criaturas sem mestre, condenadas a vagar pelo mundo, solitariamente, até o final de sua existência.
Obrigar um guerreiro a lutar contra a sua própria invocação é, até mesmo, mais cruel e profano do que ter que enfrentar outro pristoniano no campo de batalha.
As ações de Midranda tornam-se, cada vez, mais inescrupulosas, à medida que o seu plano de conquistar o mundo é colocado em movimento.
Confira os detalhes do Evento de Halloween – Parte 1: Maré Negra nas tabelas abaixo:
 
 
 
 

 
Novo Boss
Midranda não se cansa de pensar em novas formas de torturar os seus inimigos.
Enquanto a Maré Negra se espalha por todos os lugares, a partir da manipulação da sua matéria escura através da Esfera Negra do Éter, um novo General, o mais poderoso dentre todos que já serviram o deus maligno, emerge da Água Negra concentrada no Santuário do Abismo.
Um gigantesco Guardião Santo, guerreiro celestial que dizem ter sido enviado pelos próprios deuses para lutar pela justiça e pela paz; sendo, por isso, considerado o mais próximo deles; ajoelha-se diante da Tríade da Destruição e de Midranda, jurando-lhes obediência incondicional:
 
- “Sou Varuh, o Guardião do Portal.
Aquele que me conjurou terá a minha eterna lealdade e a dos meus poderosos guerreiros.
Quem ousa me invocar, a que devo chamar de Mestre?”, indaga o Guardião Santo sombrio após apresentar-se.
- “Sou o deus Midranda, o seu único deus e amo!
Varuh, você é o meu novo General e a sua missão é a de expurgar esta terra dos infiéis.
Pegue os seus soldados e vá, agora!
Destrua os meus inimigos!”, comanda o deus autoritário, satisfeito com o próprio poder que conquistara.
- “Sim, Mestre!”, responde Varuh, subserviente.
 
Quando o Guardião Santo sombrio ergue o seu corpo de titã e levanta-se, resolutamente, partindo em direção às grandes portas de saída do Santuário, uma horda de milhares de Guardiões Santos amaldiçoados de menor porte seguem-no e marcham com ele para dar início à ofensiva.
Estranhamente, Varuh e os Guardiões Amaldiçoados possuem os mesmos símbolos energéticos estampados e brilhando nas suas testas, em partes dos seus truculentos corpos e em suas armaduras.
Conheça o novo Boss Especial Varuh do Evento de Halloween!
 
 
 
 
 
 
Armas de Idhas
Após a visão do Oráculo e da fala da deusa Idhas perante o Conselho de Anciões, o Conselho Real e do Príncipe Zarad, diante do iminente combate contra as forças do mal de Midranda, a Grande Aliança dos Deuses intervém e abençoa os pristonianos mais corajosos:
 
- “Enviarei as minhas Armas Sagradas aos valorosos guerreiros que demonstrarem-se dignos de portá-las.
Façam bom uso delas!
Reforcem a sua fidelidade aos deuses e lutem com coragem e honra, que nós lutaremos ao seu lado!”, decreta a deusa Idhas.
 
Experimente equipar as armas especiais do Evento de Halloween: as Armas Sagradas da deusa Idhas!
 
 
 
 
Desafios Diários Especiais e Quest Especial
Midranda reuniu um batalhão de Bruxas Insanas para destruir os pristonianos e os seus inimigos no Abismo do Mar.
A Aprendiz de Feiticeira Sareena junta-se à sua mentora Bruxa do 31 para ajudar os guerreiros a aprenderem a lutar contra a magia negra dessas terríveis adversárias.
Sareena espera ganhar experiência, enquanto Aprendiz de Feiticeira, no processo, contando com o engajamento e colaboração dos pristonianos no seu treinamento.
Ajude Sareena a tornar-se uma Feiticeira, realizando os seus Desafios Diários, e entregue as Receitas de Feitiço dela à Bruxa do 31 para receber valiosas recompensas.
Confira!
 
 
 


 
 
Itens Especiais
O mundo do Priston, tanto no continente como no Abismo do Mar, foi tomado pelo poder obscuro da Maré Negra criada por Midranda.
A matéria escura da Essência das Trevas e a queda das barreiras dimensionais trazida pelo Halloween estão afetando toda a criação do mundo, em todas as dimensões.
A magia branca e a magia negra interpermeam tudo e manifestam-se, livremente, no tempo, fazendo surgir novas criaturas mágicas, novos feitiços e encantamentos e novas poções mágicas.
Experimente os Itens Especiais do Evento de Halloween!
 

 
 


 
Ao saber da chegada da Maré Negra ao continente, Zarad desespera-se e corre, imediatamente, para o litoral da Ilha Perdida, reforçando o seu pedido de ajuda aos pristonianos, antes de deixar a cidade.
Na praia de areias negras e fétidas, erguendo o seu Tridente Lendário e, em seguida, apontando-o em direção ao mar, Zarad consegue retardar o avanço da Maré Negra.
Mas, apesar do poder incomensurável da relíquia herdada do deus Zairweus, como mortal, o príncipe tritão não consegue neutralizá-la.
Afinal, Midranda é um deus, o mais poderoso dentre todos...
Em seguida, retorna ao Abismo do Mar para acudir o seu povo, que está sofrendo o impacto dos terríveis ataques do deus tirano antes do resto do mundo.
O Comandante Derik prepara um batalhão que será enviado ao Abismo do Mar e ajudará na evacuação do povo das águas para o esconderijo de Zarad nas cavernas submarinas, enquanto convoca Arteres, Líder do Esquadrão de Arqueiras, e Ceres, Líder das Assassinas Reais, para discutir um plano de infiltração no Santuário com o objetivo de descobrir a localização secreta da fonte da Água da Vida de Zairweus, protegida por Midranda.
 
O Evento de Halloween – Parte 1: Maré Negra está ativo nos subservidores Alfa, Beta e Gama de todos os servidores e no subservidor especial Ômega, que integra os servidores Awell, Migal e Midranda.
 
 
 
Começou o evento mais esperado do ano!
No Priston, os eventos de Halloween acontecem durante todo o mês de novembro.
Assuste-se, grite de medo e divirta-se!
 
 
 
Equipe Priston Tale

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