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“O quê?!Quem são vocês?!
Como conseguiram entrar aqui?!”, indaga Kithius, projetando-se entre as duas estranhas criaturas e o seu Mestre Midranda, protegendo-o.
- “Sei quem és tu!”, reconhece Midranda, mirando a criatura subaquática, que empunha uma enorme lança e aparenta ser o líder dentre eles.
- “Deixa-nos a sós, Kithius!”, ordena Midranda.
Após alguns minutos, as misteriosas criaturas saem de Pillai e retornam para o oceano.
Logo em seguida, circunspecto, Midranda ordena a Greedy para que suspenda o ataque ao Lago da Ganância.
Mesmo a contragosto, Greedy lança drones voadores para pulverizar um soro contra o seu vírus que contaminou os répteis e comanda os seus clones para que retornem ao seu laboratório.
Desorientados e assustados, os lagartos evadem para o seu exílio novamente.
Kithius e Heres ficam intrigados, mas Midranda não lhes dá explicação alguma sobre a sua inusitada decisão.
Em Ricarten, o fim da invasão da raça reptiliana é celebrado por todos, mesmo sem entenderem por que desistiram do seu ataque.
A Clériga do Templo retorna à cidade, arrastando consigo um saco malcheiroso contendo os restos mortais do terrível Raxgarus.
Ao encontrar o corpo decapitado e putrefato do ex-general de Midranda nas proximidades do Castelo Bless, não conseguiu extrair uma única gota de sangue sequer, pois já estava ressequido e em avançado estado de decomposição.
Após relatar a sua jornada ao Conselho Real, a Clériga do Templo solicita que as Sacerdotisas dos Elementos sejam convocadas para ajudá-la na cura da Sábia Celina.
Sem o sangue de Raxgarus, não é possível produzir o soro para veneno da serpente negra.
Ao ver a vida de Celina se esvaindo, a Clériga do Templo percebe que ela não suportará até a chegada das Sacerdotisas.
Desesperada, a Clériga do Templo corre para encontrar Razik, que está guardando o antídoto utilizado para descontaminar o Lago da Ganância no outro ataque dos lagartos, trazido pelos Xamãs Reais do campo de batalha, pouco antes da Árvore da Vida adoecer pela mesma toxina.
- “Razik! Razik!
O tempo de Celina está se esgotando!
Precisamos fazer alguma coisa!”, altera-se a Clériga do Templo.
- “Sinto muito, Diana... Já tentamos de tudo!
Nem mesmo o antídoto para a toxina que fez a Árvore da Vida adoecer funcionou para o veneno em Celina”, retruca Razik, taciturno.
- “É isso!!! A Árvore da Vida!...”, exalta-se Diana.
- “Mas, o antídoto não funcionou para a Celina...
Acho que você não está me ouvindo, Diana...”, repete Razik, confuso.
- “Não, não, Razik! É você quem não está me ouvindo!
Talvez, a Senhora da Primavera possa ajudar Celina!...”, conclui a Clériga do Templo, esperançosa.
No mesmo instante, um perfume etéreo de flores toma conta do ambiente, sucedido por um delicado redemoinho de pétalas.
O redemoinho é, então, totalmente suplantado por uma esplêndida emanação luminosa que, vagarosamente, esvai-se e revela as presenças da mítica fada Brawnen, a Senhora da Primavera, e de suas duas fadas guardiãs.
- Ouvi o seu chamado e senti a angústia em seu coração, Diana!
Infelizmente, o poder da Árvore da Vida não pode curar a sua amiga Celina.
Mas, através da minha magia, pode aliviá-la e prolongar a sua vida até que você encontre uma forma de salvá-la.
Na Primavera, a Árvore da Vida produz a Mana, energia onipresente e que permeia todo o universo, abundantemente.
Nesta estação do ano, a Mana é tão intensa, que se condensa no pólen das flores sagradas, repleto da mais pura energia vital, denominada de Prana, o princípio da vida. O Prana contido no pólen das flores sagradas espalha-se por todo o continente através dos ventos e das abelhas.
Precisamos coletar o Prana para poder restabelecer a força vital de Celina”, esclarece a fada Brawnen.
Concentrando toda a Mana do ambiente, Brawnen desenha no ar, utilizando a sua varinha de condão, diversos símbolos ocultos, enquanto verbaliza encantos em uma língua sacerdotal antiga.
Milhões de pétalas de flores sagradas surgem e movimentam-se pela força dos ventos, dando forma a uma árvore encantada, à medida em que se transmutam na sua raiz, tronco, galhos, folhas e flores.
- “Eis a sagrada Árvore Idrasera, criada a partir da própria Árvore da Vida!
A Idrasera foi concebida pelo poder das Sementes da Vida e da Alma e representa a evolução da lendária Idrasilia.
Ela se multiplicará, rapidamente, em todo o continente, disseminando a Mana.
Ao mesmo tempo, a Idrasera é muito delicada e volátil.
Quando o Prana for coletado, ela se desintegrará imediatamente após e Celina será, gradativamente, revitalizada.
Os pristonianos serão presenteados com um anel mágico, como símbolo de celebração da chegada da Primavera.
Desejo que a Celina se recupere logo!
Boa sorte a todos!
Estarei presente sempre que me chamarem”, complementa Brawnen, desparecendo em meio à luz.
Todos sentem-se gratos e aliviados por Celina.
A celebração da Primavera trazida por Brawnen e a multiplicação da linda Árvore Idrasera por toda parte traz a alegria de volta aos corações da maioria dos pristonianos, mesmo em tempos de guerra.
Mas, as tensões entre os Tempskrons radicais e os Morions refugiados em Ricarten se intensificam.
As agressões verbais evoluem para violência física entre as tribos conflitantes em pontos isolados da cidade, preocupando o Conselho.
Em Pillai, Midranda ordena, finalmente, a incursão de Kithius.
Kithius é o mais violento e cruel dentre todos os generais de Midranda.
Sendo um guerreiro bárbaro, que emergiu vitorioso das infradimensões do subterrâneo, Kithius é um sádico e narcisista, que tortura e mutila os seus inimigos com a sua lâmina enorme e assustadora, fazendo-os sofrer, antes de aniquilá-los.
Mesmo com a suspensão do ataque dos lagartos controlados por Greedy, Kithius é muito autoconfiante, não se intimidando diante da batalha contra os pristonianos e está ansioso para esmagá-los.
- “Hei de triunfar, Mestre!
Não restará um verme pristoniano nesta terra!
O continente será purificado e o vosso reinado será puro e absoluto!”, decreta Kithius seguido do seu grito de guerra.
Kithius reúne a sua fiel e terrível horda de guerreiros e dá início à sua derradeira invasão.
Extremamente fiel ao seu Mestre, Kithius sempre vai à batalha portando totens de adoração do seu deus Midranda para guiá-lo e protegê-lo em campo.
Após entregar as estátuas sagradas aos seus comandantes, Kithius e o seu exército partem resolutos para a guerra.
Logo de início, deparam-se com estranhas árvores encantadas e Kithius suspeita tratar-se de algum tipo de magia dos pristonianos.
Valendo-se de sua poderosa magia negra, Kithius ergue a sua espada e, proferindo palavras em uma língua desconhecida, invoca o espírito maligno das florestas.
Uma densa névoa negra originada na sua espada gigantesca se espalha por toda a floresta, mas não consegue afetar as Árvores Idrasera trazidas por Brawnen.
Subitamente, uma árvore monstruosa abre os olhos diante de Kithius e ganha vida. Logo, outras árvores e plantas-monstro se reúnem em torno da árvore monstruosa e juntam-se à marcha das hordas de Kithius.
A terrível Bétula Cruel desperta para aterrorizar os pristonianos mais uma vez!
Confira os detalhes do evento A Incursão de Kithius nas tabelas abaixo:
O evento A Incursão de Kithius está ativo nos subservidores Alfa e Beta de todos os servidores.
Derrote o mais poderoso dos generais de Midranda!
O destino do continente do Priston está em suas mãos!
Equipe Priston Tale