Nas profundezas do oceano, o som da batalha ressoa por todo o perímetro e pode ser ouvido por toda a extensão do Santuário do Abismo. O tilintar de lanças, espadas e escudos ecoa por todos os cantos. Guerreiros do mar e pristonianos caem um após o outro, mas não desistem. Mesmo em pedaços, as forças aliadas se esforçam para permanecer de pé e continuar o ataque ao inimigo.Zarad e seus tritões combatem diretamente os guerreiros do mar, que foram corrompidos por Midranda, e seus fiéis servos na área externa do santuário.No interior do Santuário do Abismo, Midranda se mostra imponente, pairando sobre os guerreiros e batendo suas enormes asas assustadoras. - ”Seres inúteis! Acham que podem enfrentar uma divindade?”, esbraveja Midranda. Midranda desdenha de Arteres, Líder das Arqueiras, e concentra uma aura verde por todo o seu corpo, disparando vários raios contra os pristonianos. Alguns guerreiros são atingidos e caem feridos. O duelo perdura por horas e a exaustão é evidente, mas os pristonianos fazem o impossível para não fraquejar.De repente, um clarão rompe a abóbada marítima e revela Celina, que surge diant...

 Após terem causado muita confusão no continente pristoniano, as serelepes Rakoo chegaram à conclusão que alcançaram seu objetivo, depois de terem descartado parte da Seiva da Vida por lá. A sobrecarga energética da Árvore da Vida foi despejada, não da maneira adequada, mas impediu sua autodestruição. Com a missão cumprida, as guardiãs da Grande Mãe se despedem do continente, retornando ao mundo das fadas, saltitantes e contentes. Sem ter como obter mais Seiva da Vida, a Bétula Cruel e seu exército de Árvores Monstro recuam, se camuflando mais uma vez nas profundezas das densas florestas.   Enquanto isso, em algum local remoto e sereno do continente…   -“Então este é o lugar que escolheu para trazer de volta suas lembranças do passado?”, comenta Celina enquanto conecta-se à projeção espiritual de Alrisha, a Sacerdotisa do Tempo. -“Senhora Celina…” -“Muito obrigada, Alrisha. Graças a você e ao Autrius conseguimos purificar a fonte de cristais e voltar a utilizá-los para fortalecer o encantamento da cidade de Pillai.”, finaliza Celina enquanto curva-se diante da sacerdotisa. -“Não podia deixar o legado pelo qual m...

 Mais uma batalha se inicia, as tropas de Midranda chegam aos montes pelas regiões litorâneas do continente. Enquanto isso, Magos e Xamãs são divididos em dois grupos para obter a Chama Ancestral, que será capaz de ativar o Incensário Mágico.   -”Será que vai dar certo?”, comenta Celina mostrando-se muito apreensiva. -”Produzi alguns incensários. Se não funcionar, irei aperfeiçoá-lo. Vai dar tudo certo!”, discorre Salon enquanto cerra os punhos e bate no peito, demonstrando confiança.   Munidos de vários Incensários Mágicos, um grupo segue para o fundo do mar e o outro permanece na superfície, quando são encurralados pela Bruxa Ancestral.   Escondendo suas feições atrás de sua máscara dourada, a Bruxa Ancestral ataca sem dó nem piedade, lançando suas poderosas chamas contra os guerreiros. Usando os Incensários Mágicos, os combatentes conseguem absorver as chamas dos ataques desferidos pela bruxa. Os incensários começam a emitir uma luz poderosa e a esquentar nas mãos dos seus portadores que, sem alternativa, os arremessam contra a bruxa. Eles observam estarrecidos quando ela é atingida e desintegrada com a colisão...

-”Ali está ele!! Não tem pra onde fugir coisa feia! Está cercado.”, Ceres e seu esquadrão de Assassinas encurralam o Dentuço Gigante. -”Vamos acabar com isso!”, brada Mercuros, incitando seus Mecânicos a prepararem suas bombas. Mas… -Recuar!!!, grita Ceres.   Durante o confronto, um tremor no solo se inicia abrindo uma rachadura que se transforma em uma cratera, engolindo tudo. Os guerreiros escapam por pouco, fazendo uso das apuradas técnicas de destreza que treinam diariamente, mas o Dentuço Gigante é tragado pela terra. Segundos depois, o tremor cessa, deixando os guerreiros sem reação.   -”Missão cumprida?”, pergunta o líder dos Mecânicos, desconcertado enquanto encara o buraco que se abriu há poucos passos de distância.   Além do continente, o abalo foi sentido no fundo do mar, deixando Zarad preocupado.   -”Não se preocupe, já estamos avaliando as fossas oceânicas.”, Marina tranquiliza Zarad. -”A Alma de Fogo está cada dia mais perigosa…”, Zarad pensa em voz alta.   Midranda encontrava-se no antigo trono de Yagditha, no Santuário do Abismo, se deliciando com o terror que os pristonianos e o...

 Com ajuda dos pristonianos, a rena Rudolph e o Ajudante do Papai Noel recuperaram os presentes e materiais mágicos do Papai Noel e, assim, o bom velhinho trouxe uma noite feliz para todo o continente. Mamãe Rochelle ainda procura o Duende Noel para lhe dar umas boas palmadas.  Alguns dias passaram e rostos conhecidos desembarcaram no porto em Ricarten.   - “Até mais.”, Marina acena para Alena e Arteres, mergulhando em seguida. - “Ela não muda.”, suspira Arteres. - “Vamos lá, temos uma entrega a fazer.”, Alena ergue a espada enrolada em couro que mantinha segura em suas mãos. - “Espero que seja o suficiente.”, Arteres olha para a espada que também carregava.   No Castelo Real, Arteres e Alena reportam o resultado da missão ao Comandante Derik.   - “Desculpe-nos pela demora, mas ajudamos a defender a base da aliança.”, comenta Alena. - “Também passamos por isso. Foi obra dos Igolanos.”, informa Derik. - “Bom trabalho meninas. Esse é o metal resistente que procuramos?”, pergunta Celina. - “Acredito que sim, eram as espadas dos Crios.”, explica Arteres. - “Preciso purificá-las, antes de levá-las a...

 O canto misterioso se dissipa e o Dragão de Snowstorm volta a se agitar, rugindo novamente. Em seu lar, o dragão do fogo responde bradando ainda mais forte. O eco dos titãs ressoa pelos céus.  -”Parece que os dragões se enfrentarão mais uma vez.”, comenta Glacies desaparecendo de Ricarten como uma rajada de neve.   A Senhora do Inverno reaparece no Vale Gallubia e, do alto de um monte, observa o imenso dragão de gelo em seu estado de fúria. O embate entre as feras era iminente e ela estava prestes a intervir, quando…   No campo outrora verdejante, vivia uma menina alegre e elegante. Quando o pacífico rei trouxe o tormento, a ajuda prometida não veio a calento. A única sobrevivente de uma vila arrasada, foi amaldiçoada como culpada. Motivada pelo rancor, ela espalhou o terror. Quando tudo estava perdido, uma criatura monstruosa lhe deu um sorriso. O destino cruel desceu como um véu, o poder dos deuses os impediu de olhar para o céu. Ele era o próprio sofrimento selado, ela simplesmente lhe disse obrigado. Quando a lua vermelha surgir, as barreiras irão ruir. E a amizade verdadeira, do Gelo irá emergir.   -”Então, ...