As festividades de fim de ano chegaram ao fim, e os guerreiros pristonianos conseguiram impedir os planos de vingança do Duende Noel e salvar o bom velhinho. Antes que pudesse ser capturado, o Duende Noel escapou do grupo que o perseguia, desaparecendo misteriosamente.   Enquanto a população pristoniana retoma suas atividades, os membros do Conselho Real se mostram apreensivos e preocupados. Desde que a passagem para o Coração do Fogo foi descoberta, muitas dúvidas permeiam na mente dos membros do Conselho que, desde então, concentram seus esforços em obter mais informações sobre as possíveis ameaças que possam vir das criaturas do fogo.   - “A temperatura está subindo acima do normal e, recentemente, os vulcões passaram a entrar em atividade com mais frequência. Isso é preocupante.”, comenta Arteres para os membros do Conselho Real ao redor da grande mesa do salão principal do Castelo Real, em Ricarten. - “Tudo isso deve estar conectado. O poder que existe lá é muito grandioso, deve estar afetando o continente de diversas maneiras.”, explica a Sacerdotisa Lendária, que fez parte da primeira expedição ao Coração de Fogo. - �...

-”Ali está ele!! Não tem pra onde fugir coisa feia! Está cercado.”, Ceres e seu esquadrão de Assassinas encurralam o Dentuço Gigante. -”Vamos acabar com isso!”, brada Mercuros, incitando seus Mecânicos a prepararem suas bombas. Mas… -Recuar!!!, grita Ceres.   Durante o confronto, um tremor no solo se inicia abrindo uma rachadura que se transforma em uma cratera, engolindo tudo. Os guerreiros escapam por pouco, fazendo uso das apuradas técnicas de destreza que treinam diariamente, mas o Dentuço Gigante é tragado pela terra. Segundos depois, o tremor cessa, deixando os guerreiros sem reação.   -”Missão cumprida?”, pergunta o líder dos Mecânicos, desconcertado enquanto encara o buraco que se abriu há poucos passos de distância.   Além do continente, o abalo foi sentido no fundo do mar, deixando Zarad preocupado.   -”Não se preocupe, já estamos avaliando as fossas oceânicas.”, Marina tranquiliza Zarad. -”A Alma de Fogo está cada dia mais perigosa…”, Zarad pensa em voz alta.   Midranda encontrava-se no antigo trono de Yagditha, no Santuário do Abismo, se deliciando com o terror que os pristonianos e o...

 Diante das investidas inimigas, o Esquadrão Especial das Guerreiras posicionou-se para contra-atacar.  -”Vamos! Cerquem ele!”, a voz de Gallia ecoava pelo campo de batalha. -”Aaaaah… Canhão Tigre!!”, grita Gallia enquanto dispara uma rajada de energia em um Pesadelo.   CRAAACK!!!! A carapaça da criatura se rompe e chamas emergem da perfuração sofrida pelo titã, que explode logo em seguida.   -”Parece que foi o último. Vamos voltar.”, fala a líder do Esquadrão das Guerreiras, virando-se à sua tropa enquanto troca um olhar de mútua compreensão com elas, partindo em suas companhias para Ricarten logo depois.   -”Parece que tudo se resolveu, não é mesmo? A Aurora Midranda acabou libertando o Espírito do Carnaval. O Kuma recuperou suas fotos. Os Pesadelos e suas hordas foram destruídos e o Caçador poderá prender as serpentes novamente.”, comenta Alena parando ao lado de Arteres tocando em seu ombro. -”Será mesmo? Praya e a Sacerdotisa Lendária ainda estão em audiência com o Comandante Derik e o Mestre Verkan.”, Arteres se mostra preocupada.   Enquanto isso, um movimento chama a atenção ...

 Os últimos acontecimentos têm deixado a população muito assustada. Para afastar esse mar de pânico, como boa festeira que é, a Mamãe Rochelle reuniu um grupo de moradores para fazer uns batuques no centro da cidade de Ricarten, anunciando a chegada do Carnaval.   - “Como conseguem pensar em festa?”, o Comandante Derik observava a multidão. - “Eles são apenas civis. Estão apavorados…”, comenta Marina. - “Exatamente, são apenas civis. Melhor tentar se distrair do que ficar em pânico.”, completa Arteres. - “Olha amiga, estou tentada a conhecer o Carnaval de vocês.”, Marina sorri. - “Já se sente melhor? Vamos lá.”, Arteres puxa a amiga pela mão.   O clima de Carnaval foi instaurado no continente e todos se juntam para os preparativos da grande festa. As tradicionais Escolas de Samba estão em posição e ansiosas para o grande desfile. Qual será a grande campeã? Acadêmicos de Pillai ou Unidos de Ricarten?   - “Olha ali, não é o ursinho da Celina?”, Marina observa uma pequena criatura chorando em meio à multidão. - “Hum? Não… É o Kuma, da Stella. Todo riscado. Já fugiu! Ha ha ha!”, confirma Arte...

 Suvien deixa o mundo das fadas e parte para o continente pristoniano. Acompanhada de Celina, a Senhora do Verão observa a piscina flamejante em Ricarten, enquanto fica a par dos acontecimentos. -”Essa água foi incorporada pela lava do núcleo do continente, mas…”, comenta Suvien.-”Sim, mas não é uma lava comum.”, diz Celina, pensativa.-”Tem uma aura emanando dela, e esses peixes estão servindo de amplificadores. Há um sério risco de morte se alguém comer esses peixes. Temos que eliminá-los, antes que percamos o controle e as águas não tenham mais solução.”, Suvien fica preocupada. A fada do Verão ergue seus braços e algumas pedras roxas começam a girar em seu entorno. -”Obsidiana, como esperado. Esse é um mineral bem resistente. Com essas runas posso criar trajes que suportam o calor de um vulcão.”, a fada gira as mãos em sentido anti-horário e uma bela armadura negra e roxa surge diante dela.-”Com esses trajes os guerreiros poderão entrar na água e capturar os peixes.”, Celina esboça um leve sorriso. Enquanto Magos, Xamãs e ...

 Com ajuda dos pristonianos, a rena Rudolph e o Ajudante do Papai Noel recuperaram os presentes e materiais mágicos do Papai Noel e, assim, o bom velhinho trouxe uma noite feliz para todo o continente. Mamãe Rochelle ainda procura o Duende Noel para lhe dar umas boas palmadas.  Alguns dias passaram e rostos conhecidos desembarcaram no porto em Ricarten.   - “Até mais.”, Marina acena para Alena e Arteres, mergulhando em seguida. - “Ela não muda.”, suspira Arteres. - “Vamos lá, temos uma entrega a fazer.”, Alena ergue a espada enrolada em couro que mantinha segura em suas mãos. - “Espero que seja o suficiente.”, Arteres olha para a espada que também carregava.   No Castelo Real, Arteres e Alena reportam o resultado da missão ao Comandante Derik.   - “Desculpe-nos pela demora, mas ajudamos a defender a base da aliança.”, comenta Alena. - “Também passamos por isso. Foi obra dos Igolanos.”, informa Derik. - “Bom trabalho meninas. Esse é o metal resistente que procuramos?”, pergunta Celina. - “Acredito que sim, eram as espadas dos Crios.”, explica Arteres. - “Preciso purificá-las, antes de levá-las a...