Nas profundezas do oceano, o som da batalha ressoa por todo o perímetro e pode ser ouvido por toda a extensão do Santuário do Abismo. O tilintar de lanças, espadas e escudos ecoa por todos os cantos. Guerreiros do mar e pristonianos caem um após o outro, mas não desistem. Mesmo em pedaços, as forças aliadas se esforçam para permanecer de pé e continuar o ataque ao inimigo.Zarad e seus tritões combatem diretamente os guerreiros do mar, que foram corrompidos por Midranda, e seus fiéis servos na área externa do santuário.No interior do Santuário do Abismo, Midranda se mostra imponente, pairando sobre os guerreiros e batendo suas enormes asas assustadoras. - ”Seres inúteis! Acham que podem enfrentar uma divindade?”, esbraveja Midranda. Midranda desdenha de Arteres, Líder das Arqueiras, e concentra uma aura verde por todo o seu corpo, disparando vários raios contra os pristonianos. Alguns guerreiros são atingidos e caem feridos. O duelo perdura por horas e a exaustão é evidente, mas os pristonianos fazem o impossível para não fraquejar.De repente, um clarão rompe a abóbada marítima e revela Celina, que surge diant...

 -”Muito obrigada pela presença de todos. Aproveitem os últimos momentos do nosso arraial.”, ao lado da fogueira, Mamãe Rochelle agradece em voz alta aos que estavam presentes na celebração. -”Vem cá meu amor. Tem beijinho pra ti também.”, a Caipirona agarra o Caipirão no meio da praça e o enche de beijos, deixando-o com o rosto cheio de marcas de batom. -”Acho que ele nunca mais rouba os batons dela. Hi hi hi”, Zefinha ri da situação.   A fogueira se apaga aos poucos, indicando que a festa está se aproximando do fim.   Celina, que descansava em seu quarto, recebe uma visita de uma pequena criatura. Era o Kakoa que havia cuidado. Ele sobe na cama, deposita um Anel do Amor entre as mãos de Celina e sorri, desaparecendo em seguida. Enquanto ela observava o objeto com atenção, manejando-o entre os dedos, de olhos fechados recordava-se do passado, que regressava com força às suas memórias.   Com ajuda dos pristonianos, os Kakoas Tristonhos foram purificados e retornaram para o bosque onde vivem. Porém, o General Varuh não fica nada feliz com o desfecho desastroso dos seus planos e ataca o bosque novamente. Desta vez prepara...

 Enquanto guerreiros se recuperavam dos últimos confrontos enfrentados nas profundezas do Santuário do Abismo, uma movimentação incomum acontecia no Castelo Real.   Diana, que estava acompanhada de Celina, ouve um burburinho vindo da enfermaria do castelo. Elas entram e vão até a última cama, onde estava Derik com alguns guerreiros e as cuidadoras da enfermaria. Mas Diana fica estarrecida quando observa quem estava no leito à sua frente.   -”Celina? Mas... como?”, Diana se assusta ao ver Celina desacordada na cama. Porém, ela também estava de pé ao seu lado. Seu olhar vaga entre a sua acompanhante e a pessoa acamada, em visível confusão e perplexidade diante das semelhanças.   Todos estavam boquiabertos, sem entender o que estava acontecendo. Haviam duas Celinas, porém, havia diferenças entre elas. A Celina na cama tinha um cabelo dourado e sua roupa era branca, em um visual diferente do que a Celina que conheciam geralmente adotava.   -”Ai… Onde… Onde estou?”, a visitante desconhecida desperta e se senta na cama. -”Você está em Ricarten. Esses jovens a encontraram desacordada nas estátuas do Guardião de Pedra, ...

O povo pristoniano nasce, cresce e se desenvolve aprendendo a lutar e defender suas raízes e seu povo. Treinados para enfrentarem as mais adversas situações, raramente são avistados sem equipamentos afiados perto de suas mãos, instintivamente prontos para qualquer duelo, seja premeditado ou surpresa. Alguns aperfeiçoam a força dos punhos, outros sua pontaria certeira, outros a sua força empunhando armas pesadas e com lâminas cortantes. Ainda há aqueles que aprendem a controlar sua magia interior, tornando-se tão letais quanto qualquer outro. Mas a grande verdade, também, é que o povo pristoniano é bom em muitas outras coisas. Com a mesma intensidade com que empunham suas armas todos os dias, também festejam regularmente, sempre em homenagem à vida e à felicidade. Não há mulher mais festeira que a Mamãe Rochelle, e ela sempre faz questão de levar mimos e sorrisos ao povo batalhador que se esforça todos os dias para manter o seu mundo seguro e em paz. Celebrações vem e vão, novas atrações são desbravadas diariamente, inimigos surgem de toda a parte e, ainda assim, algumas particularidades acompanham os pristonianos diariamente, sempre proporci...

-”Ali está ele!! Não tem pra onde fugir coisa feia! Está cercado.”, Ceres e seu esquadrão de Assassinas encurralam o Dentuço Gigante. -”Vamos acabar com isso!”, brada Mercuros, incitando seus Mecânicos a prepararem suas bombas. Mas… -Recuar!!!, grita Ceres.   Durante o confronto, um tremor no solo se inicia abrindo uma rachadura que se transforma em uma cratera, engolindo tudo. Os guerreiros escapam por pouco, fazendo uso das apuradas técnicas de destreza que treinam diariamente, mas o Dentuço Gigante é tragado pela terra. Segundos depois, o tremor cessa, deixando os guerreiros sem reação.   -”Missão cumprida?”, pergunta o líder dos Mecânicos, desconcertado enquanto encara o buraco que se abriu há poucos passos de distância.   Além do continente, o abalo foi sentido no fundo do mar, deixando Zarad preocupado.   -”Não se preocupe, já estamos avaliando as fossas oceânicas.”, Marina tranquiliza Zarad. -”A Alma de Fogo está cada dia mais perigosa…”, Zarad pensa em voz alta.   Midranda encontrava-se no antigo trono de Yagditha, no Santuário do Abismo, se deliciando com o terror que os pristonianos e o...

 Suvien deixa o mundo das fadas e parte para o continente pristoniano. Acompanhada de Celina, a Senhora do Verão observa a piscina flamejante em Ricarten, enquanto fica a par dos acontecimentos. -”Essa água foi incorporada pela lava do núcleo do continente, mas…”, comenta Suvien.-”Sim, mas não é uma lava comum.”, diz Celina, pensativa.-”Tem uma aura emanando dela, e esses peixes estão servindo de amplificadores. Há um sério risco de morte se alguém comer esses peixes. Temos que eliminá-los, antes que percamos o controle e as águas não tenham mais solução.”, Suvien fica preocupada. A fada do Verão ergue seus braços e algumas pedras roxas começam a girar em seu entorno. -”Obsidiana, como esperado. Esse é um mineral bem resistente. Com essas runas posso criar trajes que suportam o calor de um vulcão.”, a fada gira as mãos em sentido anti-horário e uma bela armadura negra e roxa surge diante dela.-”Com esses trajes os guerreiros poderão entrar na água e capturar os peixes.”, Celina esboça um leve sorriso. Enquanto Magos, Xamãs e ...